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sou um morcego q aprendeu a usar a internet ^^

quinta-feira, dezembro 31, 2009

Vestir Emo

Queres jogar?

terça-feira, dezembro 15, 2009

Poema - Utimo Adeus

A Face de meu monstro me lembra quem eu sou
Nada de minha alma resta agora...
Sentado no escuro esperando-a chegar
A morte...

“Ceifador de Almas”
O nome cujo qual mais explica quem eu sou
não mereço o seu perdão
nem a sua compaixão

Mereço o seu Ódio
Odeim-me
Matem-me
Enfiem uma estaca em meu peito
Fação me sangrar
e sair da qui
deste inferno
Quero que esqueçam que um dia existi...
Que um dia existiu um ser tão medíocre quanto eu...
Esqueçam que um dia me conhecerão...

Este é o meu Adeus
Não espero o seu...
Não espero que vocês chorem por minha carcaça
Quero apenas que me esqueçam
Pois nunca mais irão me ver...

Seu “The’Us” não existe para min.
o que me espera é a escuridão...
Um vasto mundo negro e solitário...

Agora... Fação meu sangue jorrar...
Fação minha alma morrer
fação meu corpo apodrecer
Joguem meu coração para os cães
Divirtam-se

pois nada mais importa neste pântano que é o “Meu Mundo”

Poema - Canção

Linda canção a ecoar a tristeza da vida
Canção tão sublime que me invade e me fascina
Canção que por segundos me leva à alturas celestes
E depois a mórbida sensação da morte
Canção profana que me faz
Cortar os pulsos
Que me faz ver o sangue
Até chegar o grito
Canção que me faz repetir o ato
Com a lâmina atravessando o braço
Até o sangue escorrer
E mais uma vez outro corte
Um grito de dor que me leva à morte
Canção que a muitos, fez chegar a hora
Canção que agora me deixa ir embora
Num sepulcro muito escuro...
E frio...
E fundo...

sexta-feira, dezembro 11, 2009

Jennifer's Body (Garota infernal)


Tava no shopping e tinha acabado de lanchar.
Ainda tinha duas horas para ir pra escola.
Vi que no meu bolço tinha 25,00 reais.
Então subi para o quarto pizo e fui no cinema.

Começei a ver os filmes em cartas e tava lá:
2012 (já avia assistido (não gostei só se salva america no final, enquanto o resto do mundo se fode))
Lua Nova (Assisti)
E outros que ainda estavam com prévia de lançamento
E então veio a minha frente o rosto de Megan Fox
Em baixo a legenda Garota infernal.
Pronto foi o que bastou.
Em menos de 15 minutos já estava dentro da sala de cinema.
Assisti o filme todo.

Comentário:

O Filme no começo é um filme meio doido.
Neddy está presa e em louquecida.
Batendo em todo mundo.
Então ela começa a contar a história Jennifer:
Sua melhor amiga que foi oferecida ao demonio por uma banda de rock que pensa que ela é virgem (o que ela não é, já que é a patricinha tosca e mania por controle da cidade), pois então, o ritual da errado e ela acaba virando uma succubus, um monstro noturno feminino que ataca os homems e come as tripas deles, então Jennifer começa a se alimentar de meninos do colégio para manter a beleza (cazo ela fique com fome, ela fica toda acabada e feia) mais sua amiga Neddy esta tentado parar ela.
Mais o problema é que Jennifer é insegura e quer tudo o que Neddy quer mais não consegue.
Então Jennifer coloca os olhos no namorado de Neddy, Chip, que acredita em uma mentira de Jennifer, ela diz que Neddy estáva traindo ("estava" por que Jennifer devorou as tripas do acusado, e com a morte do rapaz, Collen, Neddy ficou trisite com sua morte, por que tinha uma amizade com o EMO Collen.
Chip acredita e vai a quadra de natação antiga do colégio com Jennifer (já que ela oferece o c... pra ele) e acaba apanhando da santanica, e leva uma (baita) mordida no pescoço, e morre com a perda de sangue.
Então para se vingar ela tenta matar Jennifer com uma lamina no coração e consegue.
Mais quando ela mata Jennifer a mãe da encapetada aparece (ela não sabe de nada) e vê Neddy matando Jennifer.
Ai Neddy é presa e espanca uma enfermeira e vai parar em uma cela solitária.
Ai no final do filme você descobre que Jennifer mordeu Neddy e ganha habilidades de Jennifer como levitar, super força, rapidez, cura.

Comentarista:

Os efeitos espéciais são bons. A logica não. Tipo na cena em que Neddy esta matando Jennifer e as duas levitam e Neddy tira o cordão "BFF" do pescoço de Jennifer e as duas caem ao mesmo tempo mais Jennifer que tem o mesmo peso que Neddy cai primeiro na cama e na "camera lenta" Neddy vem com um estilete nas mãos na direção de Jennifer, ainda vem caindo. E fazendo expressões. E a morte de Chip. Ele tem uma artéria cortada e demora muito pra morrer! Ele tem uma hemorragia por causa da mordida de Jennifer e ainda tem tempo de perfurar a barriga dela com um cano de metal.

O filme é bom.

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Historinhas de Ninar do Tio Emmett


Dessa vez o Tio Emmet da uma de Escritor. Cansado de viver apanhando de Roselie e ser zoado de burro.
Certa noite Emmett estava fazendo nada em sua casa quando Renesme pede para ele coloca-la para dormir, então ela pede para ele contar uma historinha de ninar. E agora?
"Eu não sei nem uma até o fim" pensou ele.
Emmett se lembra que quando ainda era vivo sua mãe le contava historias de Ninar.
Então ele altera os personagens e cria novos fins deixando tudo mais engraçado para alegrar a sobrinha!
Saiba o que se paça na cabeça desse nosso querido Tio Emmett

Capitulo 1
Capitulo 2
Capitulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6

As fanfiks são lançadas uma por mês

capitulo 6

6 – Cachinhos do Bronze

- Tio Emmett? – Nessie veio até meu quarto, pulando ao meu lado enquanto eu lia um dos meus autores preferidos: Saint Exupéry.

- Diga, monstrinha. – eu disse a ela, lendo a edição de “O Pequeno Príncipe”. Eu adoro esse livro. Especialmente as gravuras. Eu me senti extremamente inteligente quando todos da casa, até mesmo Nessie, não conseguiram ver o elefante dentro da cobra. Era tão óbvio…

- Estava pensando sobre nossas historinhas… – ela disse.

Fechei o livro. A raposa teria que esperar para cativar o principezinho. Quando Nessie vem discutir a relação das historinhas, é melhor prestar atenção.

- Eu acho muito legal e tudo mais… Mas há uma figura muito importante que ainda não apareceu… – ela me confidenciou.

Eu pensei… Pensei… Pensei… Quem ainda não havia aparecido nas historinhas do tio Emmett?

Bella? Não, ela já apareceu.

Edward? Acho que sim.

Rose? Sim. Jasper? Também. Alice, Carlisle, Esme? Sim, sim, sim.

Eu? Claro que sim, eu não poderia faltar.

Sr. Tumnus? Não lembro bem, mas acho que sim.

Aí eu me lembrei de alguém que estava sempre por perto, mas nunca tinha aparecido nas minhas historinhas. Alguém cujo cheiro eu reconheceria há milhas de distâncias, era tão quente e Bella amava tanto. . . .

- Nessie, você gostaria que eu contasse a historinha de Cachinhos de bronze? – eu perguntei.

Seus olhinhos brilharam.

- Achei que nunca iria perguntar.

Ela correu para a sua cama, deitou-se, cobriu-se e gritou:

- Estou pronta!

Fui logo em seguida.

- Não vai dormir dessa vez, não é? – eu perguntei. Ela balançou a cabeça negativamente. – Ou interromper ou perguntar “porque você não coloca o Jake nas suas historinhas, tio Emmett?” – eu perguntei, imitando a vozinha dela.

- Não, me darei por satisfeita dessa vez em ser a protagonista.

- Então, está bem. – eu disse. –

“Era uma vez uma menininha muito bonitinha, porém muito curiosa chamada Renesmee. Mas por causa dos leves cachos que desciam pelos seus cabelos e pela coloração esquisita obtida graças a seu pai exibido, ela era conhecida por Cachinhos de bronze. Um dia, Cachinhos de bronze estava passeando pela floresta, dentro dos limites estabelecidos por um acordo de sua família, quando ela avistou uma casa e uma caixa de correios onde dizia: Os três…”


- Ursos? – ela me interrompeu. Qual a parte do não me interrompa ela ainda não entendeu?

- Não. – eu expliquei, abrindo essa exceção. – Faunos.

- Pensei que o papai disse que faunos não existissem. – ela franziu a testa.

- Assim como vampiros, lobisomens e fadas, não é mesmo? – eu rebati

- Mas fadas não exis…

- Não diga isso. – eu gritei, tapando sua boca com as mãos. Logo em seguida, sussurrei. – Toda vez que alguém diz isso, uma fada cai mortinha em algum lugar.

- Ah… Eu não sabia. Desculpe-me. – ela disse, envergonhada. Ela não tinha culpa… Ela não tinha assistido Peter Pan ainda… Renesmee precisa parar de focar somente livros, principalmente os adultos… Maquiavel, Twain, Dante, Shakespeare, Jane Austin… Isso está retardando a mente da coitada. Esses dias ela estava com aquele estranho livro preto nas mãos, aquele com mãos pálidas e uma maçã na capa. Mas também não se interessou… Disse que isso não existia, uma humana tão desastrada se apaixonando por um vampiro. As pessoas hoje em dia escrevem tanta besteira…

- Então está bem. Vou continuar.

“Cachinhos de bronze, com sua curiosidade, entrou na casa dos três faunos.

‘Olá?’ ela disse, mas ninguém respondeu. ‘Alguém em casa? Estou entrando…’ ela avisou.

Mas ninguém estava em casa. Ela seguiu até a cozinha, onde encontrou três cadeiras, três pratos e três copos. Sentou-se e viu que nos pratos havia mingau e nos copos chá.

‘Eca’ ela disse. ‘Comida humana… Eu é que não vou tocar nisso. ’ E continuou seguindo adentro. Até que viu uma pequena porta onde estava escrito NÃO ENTRE. Mas como a pequena não conhecia o significado da palavra NÃO, ela entrou e encontrou uma caixa com vários anéis de várias cores. Então ela experimentou um anel dourado e logo foi parar em outro lugar.”

- Me deixa adivinhar… Ela foi parar em Nárnia? – Nessie me perguntou.

- Na verdade, ela foi parar na fronteira de Nárnia e do Condado. Mas como era feriado em Nárnia e estava tudo fechado, ela resolveu ir até o Condado.

- Feriado em Nárnia?

- Decretado pelo próprio rei Edmundo. O dia do Manjar Turco. Posso continuar?

“Cachinhos de bronze continuou sua jornada e foi parar numa aldeia pequena com casinhas pequenas.

‘Olá?’ ela bateu na portinha de uma das casas onde havia uma pequena caixa de correios que continha o nome Frodo Bolseiro. Mas havia um aviso na porta. ‘Estou em uma audiência com Gandalf. Sam veio comigo, pois não consigo me livrar dele. Qualquer coisa, fale com a minha vizinha, ela é metida a besta e acha que sabe de tudo. Frodo. ’ Então, Cachinhos de bronze foi até a casa da vizinha. Lá ela encontrou uma pequena criaturinha chamada Alice, que era um hobbit.

‘Quem vem lá?’ – o hobbit falou.

‘Sou Cachinhos de bronze. Não sei como vim parar aqui, mas só sei que aconteceu quando coloquei esse anel. ’ Ela disse, mostrando a jóia para a pequena criatura.

‘Ih, menina, esse é o Anel da Pureza, mas ninguém mais… Diamante é a nova onda. Temos que ir até Um Reino Tão Tão Distante, mas que é aqui pertinho e destruir este para que possamos comprar um novo da Cartier. Mas devemos ter cuidado. No caminho há uma criatura que fará de tudo para obter um anel da pureza igual a esse’.

Então, Cachinhos e o hobbit andaram por uma grande estrada de tijolos amarelos.”

- Pensei que só em Oz havia uma estrada de tijolos amarelos. – ela me interrompeu.

- Não. Na verdade é a continuação. É a NR (Nárnia Road) 101. Começa em Nárnia e segue adiante por Oz.

- É que eu prefiro azul, sabe? – ela disse.

- Não pode ser. Não pode ter azul no mapa. Azul no mapa são rios, lagos e oceanos. Seu pai não te ensinou isso? Não é a história de AriBells, é de Cachinhos de bronze. Ou você prefere que eu mude a protagonista?

- Não. Amarelo está ótimo, adoro amarelo. – ela disse, sorrindo. Sabia que, assim como Edward, ela era exibida e gostava de chamar atenção. Nunca que perderia a oportunidade de ser a protagonista de alguma historinha.

- Posso continuar?

“Então elas seguiram por uma grande estrada de tijolos A-MA-RE-LOS, até que chegaram numa encruzilhada, onde dizia: ‘Direita, Um Reino Tão Tão Distante. ’ ‘Esquerda, La Push. ’ Cachinhos de bronze queria ir pela esquerda, mas repreendida pelo pequeno Hobbit, foram pela direita. Seguiram até encontrarem uma grande casa feita com doces e tocaram a campainha, que soou de modo esquisito, uma palavra que elas nunca haviam ouvido na vida.

‘Ronaldo. ’ A campainha tocou.

‘Mas… O que? Ah, deixa pra lá, tem gente chegando para atender a porta. ’

Então uma linda garota de cabelos loiros atendeu, seguida de um garoto de cabelos loiros com uma carinha de assustado.

‘E nunca mais nos traga nesse antro, está ouvindo, sua olho junto!’

‘Hmmmmm, Hmmmm… ’ Ouviu-se de dentro da casa.

‘Mas o que está acontecendo? ’ Cachinhos de bronze perguntou.

‘Rosmaria e eu nos perdemos na floresta, aí encontramos esta casa. Antes que pudéssemos pensar em algo, a bruxa puxou a gente pra dentro de casa, falando que iria nos engordar, pois seríamos o jantar dela. ’ Josper disse.

‘Aquela velha gagá e ridícula… Eu me acabo todos os dias na academia e ela quer ME engordar para que ela possa ter um jantar decente? Ah, por favor. Sorte dela que hoje estou de bom humor, se não eu tinha feito pior com ela. ’ Rosmaria disse.

‘E o que você fez com a bruxa?’ Cachinhos de bronze perguntou.

‘Ela pegou uma enorme corda de alcaçuz, amarrou a bruxa e amordaçou’

‘Só isso?’ Cachinhos de bronze perguntou.

‘Não…’ Rosmaria respondeu. ‘Deixei a bruxa assistindo a reprise de Zorra Total…’

‘Nossa, cruel, hein?’ Alice disse.

‘Pois é… Mas, enfim… Para onde vocês vão? Josper e eu vamos para Um Reino Tão Tão Distante.’ Rosmaria disse.

‘Também… Temos que destruir este anel da pureza antes que, bem, você sabe o quê encontre… ’ O Hobbit disse.

‘Quem é esse misterioso?’ Cachinhos de bronze perguntou.

‘Não posso dizer… Tudo ao seu tempo, minha criança. ’ O Hobbit disse sabiamente, mas todos nós sabemos que ela não sabia de nada.

Então seguiram rumo a Um Reino Tão Tão Distante, ignorando as reclamações de Josper ao longo do caminho.

‘Estou com sede… Podemos parar um pouco, estou cansado. Meu cabelo está baixando… Meu mp3 descarregou, como vou ouvir Simple Plan…?’

‘Pelo amor de Deus, pára de falar, traste!’ Rosmaria gritou com seu irmãozinho.

‘Mas eu não vou ouvir Welcome to My Life…’

‘Olha as rugas de preocupação da minha mão.’ Rosmaria começou a falar. ‘E engole o choro… Se não eu pego o pão que nós usamos para marcar o caminho e entalo em sua garganta. ’

Então eles seguiram: Cachinhos de bronze, toda serelepe, pulando ao lado do Hobbit, Rosmaria mais atrás, puxando o seu irmão pela orelha. Então eles chegaram até um grande castelo onde ouviram uma melodia melancólica e chata…

‘Olá?’ A pequena Cachinhos entrou sem ser convidada. Logo ela encontrou duas criaturas pálidas, e belas, de olhos dourados. Uma delas estava guiando a outra, enquanto a menor tropeçava em seus próprios pés. ‘Sou Cachinhos de bronze, estes são meus amigos Alice, a Hobbit, os irmãos Josper e Rosmaria. Quem são vocês?’

‘Eu sou a Bella e este é meu marido Edward, mais conhecido como A Fera. ’

‘Mas por quê? Ele é tão bonito, não me parece muito perigoso ou mal humora…’o pequeno hobbit disse, encostando num grande piano que se encontrava no meio do salão.’

‘SAI DE PERTO DO MEU PIANO, SUA COISA ESTRANHA, CHATA E FALADEIRA.!!!’ A Fera gritou, soltando dos braços da sua amada e agarrando-se no piano branco.

‘Viu só? Por isso é conhecido por Fera. Na verdade, ele havia sido enfeitiçado e antes era um monstro horrível…’ Bella confidenciou.

‘Como se conheceram?’ Alice quis saber, afastando-se do grande piano, enquanto A Fera olhava ameaçadoramente para ela.

‘É uma história longa, mas tenho certeza que será bem contada por um grande e belo vampiro contador de histórias…’ Bella disse.”

- Então isso quer dizer que você vai me contar a história da Bella e a Fera, titio? – Nessie quis saber.

- Shhhh. Monstrinha. Não arruíne a brincadeira. Isso é spoiler. As pessoas que lêem minhas historinhas não gostariam de saber as coisas por antecedência…

- E alguém lê às suas histórias, titio? – ela me perguntou.

- Bom… Ainda não. Mas eu pretendo fazer com que todos no mundo leiam. Eu vou conquistar a internet…

- Como? – ela quis saber.

- Simples. Todo mundo tem um vídeo no youtube dançando Single Ladies… Justin, Joe Jonas, os carinhas do Glee… Até um bebezinho… Então eu vou lançar meu vídeo de fraldas, dançando Single Ladies com um cartaz dizendo: “Por favor, leiam minhas historinhas”.

- Sabe que serão três semanas de castigo, né? – ela me disse. Sim, eu sabia. Não precisava ser Alice pra saber que Rose me castigaria. Mas era um preço que eu correria.

- Sim… E a história? Ah, sim.

“ ‘Então, estão indo para o sul? Ótimo, Edward e eu vamos com vocês.’

‘Posso levar meu piano?’ Edward perguntou.

‘Não comece… Hoje eu não tô boa!’ Bella disse.

‘Nossa, meia hora com Rosmaria e já está assim. Este é um novo recorde. ’ Josper disse.

‘Cala a boca. Pior foi o que você fez com Rapunzel. A coitada está tão depressiva que nem quer mais descer da torre. E você, ô do nariz tortinho… Deixa de presepada, deixa esta porcaria de piano ai e vamos logo. ’

Então eles seguiram por mais um bom caminho até que, de repente, de algum lugar surgiu a temida criatura careca e desesperada para roubar o anel de pureza da pequena Cachinhos de bronze.

‘Meu precisoooooo,’a criatura gritou.

‘Céus, quem é esse?’ Cachinhos perguntou.

‘Emmeagol… Costumava a ser uma linda criatura, forte e musculosa, mas sua obsessão por ter um anel da pureza o fez ficar dessa forma, careca, feio e com grandes olhos… ’ Alice disse.

‘Mas pra que ele quer um anel desses?’ Cachinhos perguntou.

‘Ele queria ser o 4º integrante dos Jonas Brothers…’ Alice disse.

‘Mas todos eles têm cabelo…’ Cachinhos disse.

‘É, ele tentou ser Britney cover também…’ Alice disse.

‘Emmeagol, ninguém usa mais esses anéis… E a Britney tem cabelos agora. Não há uma chance de você voltar ao normal?’

‘Bom… Há uma maneira. ’ Disse o ex-lindo, mas quem sabe futuramente voltaria a ser, Emmeagol. ‘Um beijo de amor de uma linda donzela’.

‘Tô fora… tchau…’ Rosmaria disse.

‘Calma, Rosmaria, ele tem razão. O beijo de amor é a coisa mais poderosa do mundo inteirinho.’ Josper disse.

‘Beija você, então. Veste um maiô preto, aproveita que tá na moda e manda brasa… Não há chance de eu beijar esse monstrinho horroroso…’ Rosmaria bravejou.

‘Nem se te dermos todo o ouro de Nárnia e do Condado?’ Alice ofereceu.

‘Não!’ Rosmaria disse.

‘Nem se eu compuser uma música exclusiva pra você em meu piano?’ Edward disse.

‘Não meu bem, Caetano já compôs Você é linda…’ ela disse.

‘Nem se fizermos uma estátua em sua homenagem dizendo A princesa mais linda de todos os reinos?’ Cachinhos disse.

Seus olhinhos brilharam…

‘Posso ter uma faixa e uma coroa também?’ ela pediu.

‘Claro, só beije logo esta criatura, estou ficando com pena. ’ Cachinhos disse.

Então, a linda garota beijou (com nojo) a criatura que se tornou num belo príncipe, mais belo do que a Fera. Ela se apaixonou logo em seguida.

Seguiram até a joalheria mais chique do centro de Um Reino Tão Tão Distante onde conseguiram um anel maravilhosamente lindo para Cachinhos, mas esta resolveu trocar por um pingente em formato de lobo.

‘Achei horrível. ’ A Fera opinou, mas ninguém deu à mínima.

Então, chegada a hora de ir embora, A sabichona disse:

‘Preciso arranjar sapatos de rubi para que você possa ir para casa. Bella, vá buscar, por favor.’

Bella foi até a pequena loja de sapatos e trouxe um All Star de rubis.

‘Mas, que diabos é isso? All Star? Eu queria uma sapatilha, você está influenciando mal a menina… Daqui a pouco ela vai querer usar legging e all star no vestido de baile… ’ Alice murmurou.

‘Achei mara!’ Bella disse.

‘Vamos, minha menina, calce e repita comigo, batendo os pezinhos: Não há lugar como nosso lar… ’ O lindo príncipe Emmeagol disse.

‘Não tem frase mais brega do que essa não?’ Rosmaria perguntou. ‘Sério, esta é quase tão brega quando Você é minha vida agora, ou O leão se apaixonou pelo cordeiro. Realmente, é um cordeiro estúpido, onde já se viu… ’ ela continuou resmungando, mas ninguém deu atenção a ela.

‘Não há lugar como nosso lar…’ ela disse, sumindo no ar.

‘Poxa.. Que chata. Era pra ela repetir três vezes… Até aqui essas crianças com mania de interromper.’ Disse o príncipe Emmeagol.

Então a pequena Cachinhos de bronze voltou para o lado dos seus avós paternos que não apareceram na história, pois precisavam de um momento a sós e mandaram a menina passear na floresta.

E Fim.”

- Puxa tio Emmett… Eu adorei a historinha. – ela me surpreendeu, estando acordada.

- Monstrinha! Você está acordada. Que bom você ser tão exibida quanto seu pai, pôde ouvir a historinha toda.

- Nós também ouvimos, Emmett. – Edward disse atrás de mim, acompanhado por Bella. – Apesar de pequenos deslizes, a historinha ficou bem legal.

- Puxa, mano, valeu. – eu falei, emocionado. Puxa vida, dessa vez deu tudo certo. Edward até parabenizou a minha historinha. Que feliz!

- Boa noite tio Emmett, eu amo você. – minha pequena monstrinha disse, me dando um abraço antes de ir à terra de Morpheu. Não sei o que isso significa, mas Edward disse isso uma vez quando ela foi dormir. Se fica perto de Nárnia,vou pedir para ela me levar.

Resolvi então continuar a ler meu livro. Mas por algum motivo eu não conseguia. Senti aquela vibração de costume tremendo em meus pés, subindo pela espinha e chegando à minha cabeça. Sim, eu estava tendo uma idéia.

Peguei minha câmera que havia sido presente de aniversário do cachorro. Nossa, que bondade a dele. Mas eu não tinha certeza se ele deu pela bondade ou porque sabia que eu faria alguma coisa que provavelmente irritaria a Rose.

Fui para o meu quarto, liguei a câmera e comecei a gravar a minha versão de Single Ladies. Estava perfeitinho: maiô preto, salto, topete e o cartaz com o apelo para lerem as minhas historinhas.

. . .

Meu erro maior não foi ter filmado isso.

Meu erro maior não foi ter deixado a porta aberta para que Rose pudesse entrar repentinamente no quarto e ver a cena.

Acho que meu erro foi ter deixado meu kit marceneiro para jovens vampirinhos à vista, mas eu não lembro bem como aconteceu. Só sei que Rose odiou quando olhei para ela e cantei “ ‘Cuz if you liked it then you should have put a ring on it”. Ela arrancou meus dedos por causa disso.

Então, dessa vez, minha querida monstrinha está digitando para mim a troco de que eu conte uma historinha específica para ela depois. Qual é? Não sei ainda, ela não me disse. O que me conforta é que Alice também não sabe, ela não prevê o futuro de Nessie.

Monstrinhos e Monstrinhas, aqui o tio Emmett (e Nessie) se despede, com muito amor, músculos e sem dedos.

capitulo 5

5 – Pequena Sereia

Estava eu no meu quarto, no andar de cima, investindo em um novo hobby: desenhar. Nessie estava sentadinha do meu lado, assistindo o Rei Leão. Puxa vida, como ela gosta daquele desenho. Aposto que Edward também, principalmente antes do almoço, para abrir o apetite. Eu prefiro o Irmão Urso. Aquele urso grande e forte daria uma ótima refeição. Assim que acabou o desenho, ela virou-se para mim, interrompendo o que eu estava fazendo (para variar…) e disse:

- Tio Emmett, você não quer me contar a verdadeira história do Rei Leão? – ela me perguntou.

- Melhor não… – eu disse a ela.

- Ah, titio, por favor. Por que não?

- Imagine uma história cheia de animais e vampiros vegetarianos? Ao invés de Hakuna Matata eles cantariam “A Cullen que Mata”. – eu disse, referindo-me a uma história sobre Bella e os animaizinhos.

- Ah. – ela se convenceu.

Estávamos a sós de novo, Renesmee e eu. Edward leu meus pensamentos felizes da última vez e concluiu que eu não faço as coisas por maldade. Mas tive que cancelar minha conta no youtube, para não ter perigo de postar mais vídeos… Uma pena… Estava cheio de idéias para essa próxima temporada. Ia fazer um remake de Lost onde finalmente descobririam qual era o monstro da Ilha…

Rose.

Não que a minha ursinha seja um monstro… Claro que não. Mas às vezes ela tem umas atitudes que não condizem com as de uma pessoa carinhosa e esposa amorosa… Como naquele dia na praia – não em La Push, é claro… Rose disse que iria até para alguma praia onde tivesse saída de esgoto para o mar, pois o cheiro seria mais agradável – que eu construí uma réplica do Taj Mahal de areia em tamanho real para mostrar o meu amor por ela, mas ela derrubou, pois estava atrapalhando a vista. Nessie estava aprendendo a nadar com o pai e ela não queria perder esta cena. Mas eu não me importei… Não sei se foi toda aquela água do mar, areia ou a surra que eu tomei daquele golfinho, mas aquele dia da praia me fez pensar em uma ótima historinha para contar à Nessie.

- A Pequena Sereia? – Nessie me perguntou.

- Sim… – eu disse, enquanto colocava minha monstrinha preferida na cama dela. – A história de AriBells.


- Hum… Por mim, tudo bem. – ela sorriu, lembrando do apelido ridículo que Chefe Swan deu à filha. No último natal eu improvisei a minha versão de Jingle “Bells”, mas Bella não gostou muito. – Pode contar.

- Então, tá.

“Era uma vez uma sereiazinha chamada AriBells. AriBells vivia com seu pai, o rei, num castelo no fundo do grande lago da cidade de Forks…”

- Mas eu pensei que as sereias viviam no mar. Ariel vive no mar… – Nessie disse.

- Qual a praia mais próxima de Forks? – eu perguntei, mas não esperei que ela respondesse. – La Push, baby, La Push. Se AriBells para morasse lá, provavelmente Renesmee Carlie Cullen nasceria Renéchel Billie Black.

- Não entendi. – ela disse. Oops, eu esqueci que ela não sabe a respeito de Jacob e a mãe dela antes do casamento de Edward e Bella. Melhor mudar de assunto antes que ela pergunte aos pais e eu fique sem outra parte do corpo.

- Han… É que… Tipo… Ela mora no lago perto de Forks, pois ela é alérgica à água salgada. – eu disse e sabia que ela tinha aceitado a justificativa. – Então…

“AriBells tinha duas amigas… Uma peixinha dourada e mal humorada chamada Rose que, contra a sua vontade, seguia AriBells aonde ela ia por falta de ter com quem andar e uma gaivota muito tirada a saber tudo o que estava acontecendo que se chamava Alice e habitava a superfície. Rose e AriBells iam juntas à escola para sereias e peixes no fundo do lago onde AriBells tinha outros amigos “sereias”, mas sua vida andava incompleta. Até que um dia elas tiveram uma aula de biologia e o professor falou sobre as espécies que existiam na superfície.

“Humanos… Humanos são sereias que andam em duas pernas”.

“O que são pernas?” Bella perguntou.

“É a extensão do corpo deles que substitui as nadadeiras. É como eles se locomovem. Eles se equilibram nelas. “

“Deve ser difícil… ” AriBells concluiu, imaginando como deve ser se equilibrar. Ela lembrou que nunca havia visto um humano, então passaria na pedra de Alice mais tarde para perguntá-la.

Então o professor de biologia mostrou uma foto dos humanos…

“Essa espécie chama-se robertus Pattinsons” o professor disse, revelando uma foto de um garoto branco, de olhos verdes e cabelos ligeiramente bagunçados. “Esta espécie é rara, conhecida por sua beleza e atrai muitas fêmeas da sua espécie. Pode desenvolver fobia às grandes multidões histéricas. “

“Cruzes… Que horror. ” Rose disse.

“Eles não tão bonitos quanto eu pensei que fossem… ” Concluiu a sereiazinha. Mas queria vê-los de perto.

Então, decidiu que iria até a superfície à noite, contrariando a lei que o seu pai impusera: “Todas as sereias, especialmente AriBells, devem ficar longe da superfície e dos humanos, principalmente os de sexo masculino que possuem grandes topetes bronze e hormônios aflorando.”

“Por mim você vai… ” Rose, a peixinha disse, com descaso. “Agora, se um humano horroroso resolver te devorar ou fizer de sushi, o problema é seu”.

“Ah, Rose, não seja mal humorada. Venha comigo, vamos ver Alice. ” AriBells pediu.

“Aquela gaivota alucinada? Mais parece uma gralha, não cala a boca… Prefiro ficar por aqui… “

“Então fique… Aproveite e faça companhia ao Golfinho Seth”.

Rose viu aquela criaturinha jovem e feliz que estava atrás das duas.

“Ai Rose, que bom, vamos ser melhores amigos para todo o sempre. Podemos dar cambalhotas na água, procurar plânctons para o lanche, trocar depoimentos no Orkut. Eu posso até te apresentar aos meus amigos… Tem um peixe-cão que você iria adorar, o nome dele é Jac…”

“Pensando melhor, eu vou com você. ” A peixinha saiu em disparada atrás da sereia. Alegria em excesso deixava-a enojada.

Na pedra de sempre, estava sentada a gaivota Alice.

“Por que vocês demoraram tanto. Estava esperando vocês há horas. É claro que eu sabia que vocês estavam vindo me ver, porque eu sei tudo, né? E posso até me atrever a dizer que eu sei porque vieram aqui e tudo o que vão me perguntar, afinal…” a gaivota disparou a falar.

“PÁRA DE FALAR!!!.” Rose gritou. “Caramba, como é que você não engasga na própria saliva? Eu não tenho tanta sorte… “

“Então, Alice, alguma novidade?” AriBells tentou melhorar o clima de tensão.

“As de sempre. Mas é uma boa hora para investir em ações e no mercado imobiliário, que está em alta em Oz. Ouvi dizer que está chovendo casas por lá. A Dorothy, de Kansas, saiu voando pra lá. ” Ela disse. “Não estão interessadas?”

“Você é uma gaivota ou uma mula?” Rose perguntou. “Não vê que não podemos sair da água?”

“Por falar nisso, eu queria perguntar algo a você… Você já viu um humano?” AriBells perguntou rapidamente.

“Você quer dizer, aquelas coisas que andam em duas pernas? Sim… Os vejo todos os dias.”

“Onde?”

“Sua bobinha desatenta. É só olhar para frente. “

AriBells viu uma grande construção branca à beira do lago e ficou encantada com a imensidão da casa com grandes janelas de vidro.

“É claro que esta espécie é um pouco diferente dos humanos normais. Atrevo-me a dizer que não são exatamente hu…” a gaivota disparou a falar de novo.

“Shh… Só um instante, Alice.” AriBells pediu silêncio.

De dentro da casa, uma linda melodia atingiu os ouvidos da Pequena Sereia e essa se sentiu inspirada para cantar. As sereias eram conhecidas por suas vozes de anjo e por encantarem os humanos com elas. . . .

É claro que AriBells era uma exceção. Quando ela entoou uma nota alta, uma das janelas se quebrou e mãos pesaram sobre o piano.

“Que diabos…?” O pianista disse, colocando a cabeça para fora de casa. AriBells pôde ver o grande topete bronze do garoto e ficou encantada.

“Como ele é lindo. ” Pensou ela. “Qual será o nome dele”?

“Edward… ” A gaivota disse.

“Como sabe?” AriBells perguntou.

“Eu sei de tudo…” Disse Alice, sabichona. “Além do mais, está escrito na caixa de correios dele, vê? Edward Cullen. “

“Não imaginei que os humanos eram tão bonitos. ” AriBells suspirou.

“Pois eu o achei muito feio… ” Rose disse, mas ambas ignoraram seu mau humor.

Mas algo havia acontecido. O cheiro da Pequena Sereia havia atraído o humano para a margem do lago.

“Quem está aí?” Ele gritou. “Sinto cheiro de flores. “”

- Cheiro de flores? Dentro de um lago? – Renesmee olhou-me, franzindo sua pequena testa.

- Você quer que sua mãe cheire a peixe? Algas? Eu não acho isso atraente… E com certeza seu pai também não acharia. – conclui. Eca, cheiro de peixe era quase tão ruim quanto o cheiro do Cachorro. – E quer parar de falar, me interrompendo? Mas que mania! Então…

“Edward estava parado na margem do grande lago de Forks, sentindo cheiro de FLORES que vinha de AriBells.

“Quem está aí? Eu ouvi um gato sendo torturado. ” Ele disse, referindo-se ao canto “harmonioso” da pequena sereiazinha.

“Sou eu. ” Ela respondeu.

“E quem é você? A neblina não me deixa vê-la. ” Ele quis saber.

“Sou A-Aaaaaaaaa” ela disse, assustando-se com o enorme navio que apareceu… “” eu disse, mas de repente um pensamento que não era meu me veio à cabeça. E como esse navio foi parar em um lago? Quando olhei para baixo, vi a mãozinha estendida da minha sobrinha tocando o meu braço. Ela usou seu talentozinho para me interromper.

- O que foi? Você disse “E quer parar de falar, me interrompendo?”… Não estou falando, estou pensando. E penso que é geograficamente improvável um navio ter acesso ao lago…

- Era o navio do Capitão Gancho, aquele que voa, sabe? O capitão desse navio pediu emprestado, pois o dele estava na manutenção. – eu inventei.

- E quem era o capitão desse navio? – ela perguntou.

- O capitão mais temido, mais destemido e mais bonito que já houve em todos os vinte…

- Sete… – ela me corrigiu.

- Sete Mares!

- Barba Negra? – ela me perguntou.

- Não.

“ “Quem é você?” Edward perguntou mais uma vez.

“Refere-se a mim ou a garota com rabo de peixe que está ali embaixo?” ele apontou para a AriBells.

“Ele é Ja…” Alice começou a dizer, mas o Capitão concluiu.

“É Capitão Jammet Sparrow, criaturinha falante e sabichona do mar. ” ele disse, revirando os olhos. “Soube que por esta região há um grande monstro mal humorado que perturba a paz de todos… “

“Não, não… De mal humorada aqui só temos a Rose… Ouch ” AriBells disse, levando uma nadadeirada da peixinha.

“Aproveite a água do lago e lave sua boca pra falar de mim. ” a peixinha disse.

“Ah. Aqui não é o lago Ness, na Escócia? ” Ele perguntou.

“Não… Ness talvez no final da história, se os protagonistas ficarem juntos” a gaivota falou ao pirata.

“Ô gralha, sem spoiler, por favor. Eu não li o último livro ainda… ” Rose disse à gaivota.

“Hum… Então, eu volto outra hora. ” Ele disse, saindo de cena. Todos ficaram boquiabertos com a figura excêntrica, porém bela e musculosa que surgiu.

Quando viu que o Edward a olhava com curiosidade, distante na margem, as bochechas da sereia ficaram vermelhas de vergonha. Ela mergulhou na profundidade do lago e sumiu de vista. Rose, nadando logo atrás, a seguiu até que ela parou bruscamente.

“Tá doida, menina? Sai nadando assim, sem avisar, me deixando com aquela maluca?” Rose disse. “Pelo menos voltou pra cá. Não volto mais à superfície, terrinha de gente doida”.

“Tenho que arranjar algum jeito de ir a terra firme”. Ela disse, para o espanto do peixinho. “Agora, vejamos… Quem deve saber uma maneira de eu conseguir ir até lá?” A peixinha olhou incrédula para a sereia.

“Olha… Aquele peixe palhaço deve saber alguma coisa, mas eu acho que não…”

“Obrigada Rose” ela disse, nadando em direção ao território sombrio do lago. Rose, contra a sua vontade, foi também.

No meio do caminho, elas pararam para pedir informações. Encontraram uma bizarra criatura com dentes afiados e de pele de coloração esquisita e porosa… “”

- O que Aro estava fazendo no fundo do lago? – Nessie perguntou.

- E quem falou em Aro? – eu disse, enquanto um frio corria na minha espinha. Morro de medo dos Volturi, em particular daquela criaturinha pequena e loira, a Jane. Poucos sabem, com exceção da Rose, mas o real motivo de Alec ter nos atacado com aquela “fumacinha” quando teve aqui foi porque eu abaixei as calças e mostrei, sacudindo, meu bumbum, seguro de que o campo de força de Bella iria nos proteger. – Não, sem ligação com os Volturi.

“ “Olá amiguinhas, hehehehehehehe” A criatura sorriu para AriBells e Rose. “Eu sou o Bob Esponja. Venham ser minhas amigas e vamos caçar água viva.”

“Er… Desculpe, mas preciso achar o peixe palhaço. Sabe onde posso encontrá-lo?”

“Você pode vir pela manhã, eu trabalho no Siri Cascudo. Lá serve um ótimo hambúrguer, e tem o Lula Molusco… “

“Olha, eu realmente preciso ir, sabe, é que eu preciso…” ela tentou gentilmente interromper.

“E podemos fazer campeonatos de bola de sabão…”

“CARAMBA, mas será que você não percebe que estamos com pressa? Que coisa mais chata. Não é a toa que é quadrado e ninguém quer ser seu amigo. Você não devia morar num abacaxi. VOCÊ É UM ABACAXI.” Rose disse, vendo os olhos da pequena esponja se encherem de lágrimas. “E me poupe de suas lágrimas. Eu quero saber onde encontro o peixe palhaço. E se dê por agradecido, se não eu rumo a minha nadadeira em sua cara e separo mais ainda esses dentes feios. “

“Naquela anêmona ali” Bob apontou, fungando. “O nome dele é Jasper… “

AriBells olhou intrigado para Rose. “Sabe, você podia ser um pouco mais amável com os outros. “

“Não me irrite não, que a nadadeirada vale pra você também. Vamos ver logo esse peixe palhaço. ” Ela disse, nadando na frente.

Ao chegarem à anêmona, elas chamaram o peixe palhaço.

“Que-quem está aí?”

“Somos AriBells e Rose. Viemos perguntar se sabe alguma maneira de ir a terra firme?” a sereia perguntou. Silêncio. “Alô? Jasper? Você pode sair?”

“Não… ” ele disse, apenas colocando sua cabeça para o lado de fora, olhando de maneira assustada para as duas. “Estão me seguindo” ele disse.

“Deixe de presepada. Essa novela já acabou. ” Rose disse a ele. “Eu só quero uma informação. Por mim, pode ficar aí dentro, nem quero ver sua cara. Só quero saber como é que eu posso fazer esta criatura insuportável aqui ir a terra firme pra ver se ela desencalha e me deixa em paz. “

“Vão até a caverna da Bruxa do Mar. Ela saberá o que fazer… Mas não diga a ela que eu mandei vocês. Tenho medo dela. “

“Aproveite e quando estiver em Oz, vá ver o mago” Rose disse à AriBells enquanto se afastavam da anêmona. “Peça um pouco de coragem a esta criatura. “

AriBells cogitou a idéia de pedir um coração para a sua amiguinha também, mas ficou com medo da nadadeirada. Então elas seguiram até a caverna da Bruxa do Mar.

“Alô? Bruxa do Mar?” AriBells gritou, mas ninguém respondeu. “Será que não tem ninguém em casa?”

“Aparentemente não… Ou ela sabia que você estava vindo e se escondeu… Vamos acabar logo com isso. ” A peixinha logo entrou e pegou um frasco que continha uma pequena poção. “Aqui diz: Aquele que entrar em contato com a poção se tornará humano por cinco horas. Caso queira permanecer humano você deverá beijar um antes do prazo. Contra indicações: Caso passe às cinco horas e você não beijar o humano, algo terrível acontecerá. Em casos de vampiros, lobos ou outras criaturas mitológicas, consulte o seu médico. “

AriBells abriu o frasco.

“Cuidado com esse negócio para não cair em mi…” a peixinha disse, mas já era tarde demais. AriBells, atrapalhada, deixou cair o frasco, derramando a poção e entrando em contato com as duas.

Rapidamente, Rose ganhou pulmões e seu corpo se transformou em uma linda humana de longos cabelos dourados. AriBells, por sua vez, criou pernas ao invés da longa cauda de peixe. Rapidamente elas nadaram até a superfície.

“Você está bem?” Rose perguntou ofegante.

“Sim… Puxa Rose, que consideração… Esse corpo está fazendo bem a você” AriBells disse, enquanto nadavam até a margem.

“Bem uma ova… Eu só queria saber se está bem, pois agora eu vou te matar. Olhe pra mim, eu virei uma humana… HUMANA. Comedora de peixe e adoradora de cães… Que nojo!”

“Deixe de bobagem, Rose. Você está linda. ” AriBells disse, tentando ficar em pé em terra firme, mas caia toda vez que tentava. “Esse negócio de andar é mais difícil do que eu pensava. Como está se saindo Rose? Rose?”

Olhando o seu reflexo na água, Rose viu a linda criatura que se refletia. Permaneceu vinte minutos contemplando a figura dourada que estava ali. Estava tão encantada que se jogou para tentar alcançá-la, mas começou a afundar e a se afogar.

“Rose!” AriBells gritou. “Socorro, minha amiga está se afogando. “

De repente, três figuras saíram da casa. Uma delicada criatura de cabelos caramelos, o pianista de cabelo bronze e uma figura alta de cabelos loiros. Rose estava inconsciente quando a figura loira havia se atirado na água para salvá-la.

“Só há uma coisa a fazer. ” A figura loira chamada Carlisle disse. “Edward, me ajude aqui”.

“Agora não, Carlisle.” Edward disse, contemplando a menina à beira do lago. Ela tinha o cheiro de flores que ele tanto havia gostado e era desastrada ao ponto de não conseguir se equilibrar em suas pernas.

Então, Carlisle mordeu a garota, transformando-a instantaneamente em vampira”.”

- Pensei que o processo durava três dias. – Nessie me interrompeu novamente. Será que Edward ficaria zangado se eu amarrasse e amordaçasse esta criança?

- Não dispomos de três dias, Nessie. – eu justifiquei. – E, por favor, NÃO INTERROMPA MAIS O TITIO!

“Então o pai de Edward transformou Rose em vampira. Quando viu no que tinha se transformado, a garota deu um chilique.

“Seu imbeciiiiiiiiiil. Energúmeno. Eu lá queria virar vampira? Eu te pedi alguma coisa? Infeliz!”

Atraído pela gritaria, Capitão Jammett Sparrow veio ao encontro da criatura mal humorada. “Eu naveguei os vinte… “

“Sete. ” a delicada criatura de cabelos caramelos corrigiu.

“Sete mares atrás de uma criatura tão bela e mal humorada. Você não sabe o quanto eu esperei por você. “

“Cara… ” Edward se manifestou. “Essa fala é minha. Eu ia usá-la daqui a pouco. “

“Mas quando você fala soa tão clichê. Ao invés disso, vá arranjar uma roupa para a menina humana que está usando esse biquíni de conchinhas. “

“O meu nu te incomoda?” AriBells perguntou.

“Bom… A mim, um pouco. ” Edward confessou. “Não acho prudente. Devíamos esperar até depois do nosso casamento. “

“Mas eu preciso que você me beije em vinte minutos, se não o prazo vai acabar e eu voltarei a ser sereia. “

“Só depois do casamento. ” Edward disse. “Enquanto isso, por que não vamos nadar com os golfinhos, escalar as montanhas, tocar piano?”

AriBells olhou incrédula para Edward. “Não. Você não sabe o quanto EU esperei por você. “

“Querem parar com isso? Essa fala é minha!” Edward se irritou. “Agora eu não vou beijá-la e ponto. “

AriBells não se conteve, derrubando o pobre Edward no chão, segurando o seu rosto e dando um beijo. De repente, sua pele ficou pálida e seus olhos dourados.

“Viu só o que você fez?” Edward exclamou. “Não é assim que a banda toca… Eu tinha que compor uma música, fazer você se apaixonar por mim, fazer doce quando você tentasse me agarrar à força, aí sim você deveria se transformar em vampira. “

Então, extremamente irritado, mas vendo que não tinha saída, o vampiro Edward casou-se com AriBells, assim como o belíssimo capitão casou com a linda e mal humorada vampira. Depois que se acostumou com a idéia, Edward viu que não foi tão ruim assim e eles viveram felizes para todo o sempre. E fim”.

Olhei a criaturinha adormecida na caminha. Mas será?

- Eu não acredito que Renesmee dormiu de novo. – eu saí bufando do quarto, não reparando que tinha companhia.

- Mas é claro. São histórias para ninar… – Rose disse, chegando de fininho.

- Ursinha! Você chegou! – eu disse, dando um grande abraço de urso em Rose.

- Sim, resolvi fazer uma surpresa e chegar mais cedo. Nós podíamos alugar um filme ou alguma coisa assim. – ela disse, abrindo a porta do nosso quarto. – Mas que diabos…?

Oh-oh.

Eu esqueci meus desenhos espalhados no quarto. Sabem, eu sou muito fã da série Lost e resolvi tentar fazer um final alternativo, descobrindo que Rose era o monstro da ilha. Aparentemente a minha ursinha não gostou do desenho que eu fiz dela.

- EMMETT! – ela gritou com o grande cartaz na mão.

- Ah, ursinha. Cadê o seu amor à arte? – eu quis saber.

- Amor à arte? Este lixo? Por favor, Emmett, você me desenhou com quatro braços, antenas e VERDE!

- Verde fica tão lindo com seu tom de pele, amoreco! – eu tentei justificar.

- Isto está ridículo! – ela gritou.

- Você acha que a esposa de Van Gogh tentou impedi-lo? Não, ele o estimulava.

- Quer estímulo? Eu vou te dar um estímulo. – ela perguntou, se aproximando.

Não lembro exatamente como foi que Rose se descobriu uma artista. Os outros adoraram sua pintura e sua escultura, mas sinceramente eu não gostei tanto assim. Sabem, ela levou essa idéia de Van Gogh muito a sério, então ela pintou um retrato meu e arrancou a minha orelha para colar nele.

O que ela fez com o resto?

Fez sua própria versão de Davi, do Michelangelo, misturada com a Vênus de Milo.

Então cá estou eu, nu na sala com apenas uma folha de videira cobrindo as minhas vergonhas e sem meus braços. Ainda bem, pois eles estão escrevendo para vocês.

Assim que Rose acabar com isso tudo, contarei mais historinhas.

Com muito amor, músculos e vergonha por estar quase nu (e sim, o nu alheio ainda incomoda Bella) no meio da sala,

Tio Emmett.

Capitulo 4

4 – Cinderbella

Era mais um dia de chuva na casa dos Cullen. Eu estava feliz, é claro.

O motivo?

Simples!

Meu irmão havia voltado a confiar em mim. Então éramos só eu e minha pequena sobrinha, Renesmee.

A coisa fofa do titio estava fissurada por livros. Culpa de Bella. Essas crianças de hoje em dia e essa mania por livros… Se eu tivesse um filho (e que Rosalie não leia isto), eu daria um videogame. Boa época do Super Nintendo. Eu ficava horas jogando com a Rose. Quer dizer… Ela gostava de Mortal Kombat, Street Fighter. Eu gostava mesmo é de Super Mario. Nossa, eu amava aquele dinossaurozinho, o Yoshi. Eu sempre quis um, mas eles não existem.

Aí Carlisle me deu umas tartaruguinhas pra compensar. Como ele não me deixou pintar os cascos de vermelho, azul, verde e amarelo, eu fiz umas roupinhas legais e dei nome a elas: Donatello, Rafael, Leonardo e Emmett. Edward me perguntou por que eu não coloquei o nome de Michelangelo no último… É que certa vez eu e Rose fomos pro Vaticano, eu vi a tal Capela Sistina e achei aquilo uma ofensa… Eu pinto melhor que aquele cara!

Ahhh, o Vaticano… Foi bem legal. Até certo ponto. Eu estava entediado, e resolvi fazer umas configurações no local… Resolvi apontar várias obras de arte interligadas. A última foi uma pomba apontada pra uma Igreja cheia de anjos… Gostos de anjos, me lembram a Rose… Mas, enfim. Depois de alguns anos um cara aí, Brown… Brown… Carlinhos Brown, creio eu, escreveu uma história sobre a minha obra de arte e disse que um tal de Illumi sei lá o quê que fez um caminho pra a Igreja de não sei das quantas … Eu deveria ter escrito, afinal… Eu sou o melhor contador de histórias…

E falando em contar histórias… Bom, Renesmee estava entediada. Desde a nossa última visita a Disney, a tia louca dela (também conhecida por Alice) resolveu encher a menina dessas coleções princesas. Acho tudo sem sentido… Nenhuma é mais bonita que a Rose.

Ai, a Rose… Ela é tão linda… Tão loira, tão alta, tão esguia, tão bruta… Nem parece com aquela Amélia da Cinderella. Renesmee devia estar pensando a mesma coisa. Estava lendo o livro quando deu um grande suspiro e disse:

- Tio Emmett, mas que coisa sem graça, não é? Acho que podemos fazer melhor…

- Também acho. – eu respondi. – Quer ouvir a história da Cinderbella?

- É pra isso que eu estou aqui, não é? – ela sorriu.


- Então, vamos lá. “Era uma vez uma menininha muito desastrada chamada Cinderbella. Após sua mãe ter partido…”

- A mãe dela morreu, tio Emmett? – Renesmee me interrompeu.

- Não… Ela foi embora pra casar com um rapaz mais novo, forte e atlético. Mas, por favor, não interrompa o titio, está bem? – eu pedi. Ela balançou a cabeça, concordando. – Então, tudo bem… “Após ter o coração partido, o pai da Cinderbella casou com uma mulher de pele vermelha chamada Sue. Sue possuía duas filhas chatas: Leah e Setheah…”

- Seth é um menino, tio Emmett. – Renesmee disse.

- É um mero detalhe… Queria que eu colocasse quem no lugar, Pocahontas, Paraguaçu, Iracema? Além do mais, Seth ficaria mais bonitinho vestido de mulher do que seu tio Jazz. – eu disse na segurança de que meu irmão não estaria em casa para ouvir e ficar depressivo novamente. Da última vez Edward ficou meia hora falando “você é uma mulher bonita, forte e poderosa” para ele se acalmar. Antes que vocês pensem “Jasper virou gay?”. Não… Ele não virou. Mas acho Jasper tem problema de auto-estima, aí precisamos incentivá-lo.

- E o Jake? Vai entrar na história? – Nessie me perguntou.

- Talvez quando eu ler os três porquinhos… – eu disse, sabendo que no final o lobo acabava com o traseiro queimado pela chaminé do último porquinho… Não sei se na história verdadeira é assim, mas a minha com certeza é mais divertida. – Agora, por favor, não interrompa o titio, está bem? Onde eu estava? Bem… “Como o seu pai passava o dia trabalhando e os finais de semana em um reino não tão distante, mas menos legal chamado La Push, Cinderbella passava o dia inteiro lavando, passando, cozinhando, e lendo livros antigos e empoeirados a mando da sua madrasta.”

- Ah, tio, a Sue é legal.

- Meu anjo, eu sei que a Sue verdade é legal… Assim como a Rose de verdade é um amor de pessoa… Mas você não quer que a história renda? Eu sei que há Quileutes piores do que ela…

- Como quem? – ela perguntou, cruzando os bracinhos e me olhando feio.

- Prefiro não comentar… Posso continuar? – eu disse, olhando um tanto quanto nervoso para ela. Ela fez que sim. – “Cinderbella tinha duas irmãs, como eu já disse, antes que a minha sobrinha me interrompa para dizer ‘você já falou isso antes, tio Emmett’.” – eu disse, enquanto ela abria a boquinha para interromper. Eu não precisava ser Alice ou Edward. Nessie era tão previsível… – “Leah, a mais velha, era a criatura mais mal amada do reino. Nada agradava a menina… Tudo era feio, amargo, cinza… Já a pequena Setheah, bem, esta era uma pirralha chata e curiosa, mas tinha um bom coração e tinha um objetivo na vida… Ser a melhor amiga do príncipe Edward.”

- Gostei bastante desse nome. Príncipe Edward. – Nessie falou. Claro… Nós assistimos Encantada juntos. Ai Ai, o Pip era um esquilinho muito fofinho…

-É… É…dá pro gasto. “Então, Cinderbella, por causa da fumaça da lareira, ficou intoxicada e começou a ter alucinações. Acreditava que falava com os animaizinhos da casa e a eles deu os nomes de Rose, uma ratinha branca e rabugenta; Emmett, um rato castanho e bem forte e Jasper, um rato amarelo claro que não interagia e ficava no seu canto, com medo dos humanos… Certo dia veio um decreto do rei Carlisle e da Rainha Esme. O príncipe Edward convidaria todas as moças do reino para o baile.

‘Vou conhecer o príncipe Edward! Vou virar a melhor amiga dele e poderemos brincar juntos, caçar, pescar, nos divertir, conversar até a hora de dormir…’ …”

- A Setheah parece com tia Alice falando… – Renesmee riu. Uma ótima colocação… Ambos eram extremamente empolgados. Isso me assustava.

- Sua colocação foi pertinente, Renesmee… – eu disse, um tanto pomposo.

- Aprendeu essa palavra quando titio? – ela me perguntou.

- Ontem, quando Carlisle disse que não era pertinente eu construir um túnel que fosse daqui até a casa de Mike Newton…

- E porque você quer ir até a casa dos Newton? – ela me perguntou.

- Nessie, porque você acha que Mike Newton tem tanto medo da nossa família? Eu passei dois anos indo todos os domingos até a casa dele enquanto ele dormia. Mas não para olhar ele dormir, como seu pai fazia com sua mãe… Eu ia até o quarto dele e dizia: Os Cullen vão te pegar…

- Ai que maldade, titio… – ela disse, me lançando um olhar desaprovador. Maldade, nada… Engraçado foi quando eu disse que Bella gostaria dele se ele fosse sem pentear os cabelos pra escola. Todos achavam que ele estava imitando Edward… Patético. Uma pena Edward e Alice terem barrado a outra etapa do meu plano: fazer Mike Newton se vestir como Rosalie…

- Pois bem, você quer que eu continue a história ou não? “Leah também decidiu ir para acompanhar a sua irmã e sua mãe, na intenção de estragar a festa alheia.

‘Você não vai ao baile, Cinderbella’ A Madrasta disse.

‘Mas eu nem pedi pra ir… Eu tenho que ir a Seattle e…’ Cinderbella começou a dizer.

‘ Não insista, você ficará em casa, ouvindo seus ratinhos que não falam igual ao Pip, o esquilo da casa da vizinha’.

‘Mas… Mas…’ – ela tentou contestar. ‘Ai, esquece, vou visitar o Jasper. Talvez ele me influencie a chorar a desgraça do mundo. ’ Cinderbella seguiu até o sótão e se pôs a falar com os ratinhos. ‘Eu nem queria ir a essa festa, sabe? Eu nem gosto de bailes… Mas eu queria conhecer o príncipe Edward… Dizem que ele tem um topete bronze tão bonito, uma cara de tédio tão misteriosa e um nariz tortinho bastante charmoso.’

‘Sua idiota, fuja de casa, vá e não me amole’ Cinderbella imaginou que a ratinha Rose disse. De repente, surgiu uma coisa maravilhosamente brilhante no ar.”

- A fada madrinha? – Os olhinhos de Nessie brilharam…

- Nessie, qual foi a única pessoa da família que não apareceu na história? – Tia Alice? – ela perguntou, adivinhando.

- Sim. Sua tia Alice tem porte físico pra ser a fada Madrinha? Claro que não. Quem apareceu foi a Aliceninho, a fada do Peter Pan.

- Ah… E o Peter Pan?

- Calma… “Então a Aliceninho apareceu, juntamente com Peter Pan.

‘Não chore, minha criança.’ Aliceninho disse. ‘Estamos aqui pra te ajudar. Eu, a fada minúscula e Peter Pan, o menino que nunca irá envelhecer…’

‘Ele nunca vai envelhecer?’ Cinderbella perguntou, ao ver a cara de alegria do garoto vestido de verde em sua frente.

‘Não!’ ele respondeu empolgado.

‘MISERÁVEL!!!!!!’ Cinderbella disse, pegando um taco de baseball e correndo atrás do menino voador.

‘Ela é sempre agressiva assim?’ a fada perguntou ao rato Emmett.

‘Só quando ela conversa com a Rose. Ou quando falam de seres que não vão envelhecer’ o charmoso rato Emmett disse.

‘Ah’. A fada suspirou.

Quando finalmente conseguiu tacar o bastão na cabeça do Peter Pan, Cinderbella concordou que a fada a arrumasse para o baile.

‘Vai usar sua varinha de condão? Seu pó de pirlimpimpim?’ Cinderbella perguntou.

‘Melhor. Vou usar meus contatos com etilistas famosos e um cartão de crédito ilimitado. ’ A fada disse, enquanto discava em seu celular dourado. ‘Alô, Donatella? Oi meu bem, aqui é a fada Aliceninho… Preciso de um vestido pra agora. As referências? Alta, magra, branca e desengonçada. Preciso de um salto fino, urgente…’

‘Prefiro um All Star…’ a Cinderbella resmungou.

‘Então separa um All Star de Cristal, por gentileza. Estou indo buscar agora. Beijos. – ela disse, desligando o telefone. – Você pode ficar bem, por cinco minutos.’

‘Sem problemas, vou conversar com meus amigos ratinhos…’

‘Leve-me com você, pelo amor de Deus’. O rato Jasper implorou a fada, mas esta já havia ido. Ao se deparar na presença de uma humana, Jasper entrou em pânico e correu para sua toca, permanecendo até o fim da noite.

Passados cinco minutos, a fada Aliceninho chegou, trazendo um vestido vermelho rendado com preto e um All Star de cristal cano longo.

‘Hum… Está bem. ’ Aliceninho disse. ‘Mas tem que voltar para casa a meia noite’.

‘Meia noite por quê?’ Cinderbella quis saber.

‘Tome vergonha, o que uma moça de família quer no castelo dos outros mais de meia noite? Você volte pra cá esse horário e pronto.E não beba. Você já é desorientada sem álcool, imagine bebendo’. A rata Rosalie resmungou.

‘Meia noite, então’. Cinderbella concordou. ‘Então… Quer uma abóbora ou algo assim para transformar em carruagem, ou precisa dos ratinhos para transformar em cavalos?’

‘Veja lá quem você chama de égua, eu sou uma rata de nível’ a rata Rose se ofendeu. ‘Vamos embora daqui, Emmett’. Ela disse, chamando o grande rato bonito com ela.

‘Então, vamos de quê?’ Cinderbella quis saber.

‘De porsche, lógico.’ A fada Aliceninho disse. “E leve esse pozinho aí com você’ ela disse, atirando o pó de pirlipimpim.

Então, as duas entraram no Porsche e foram até o castelo.

Ao chegar ao castelo, uma garota de cabelos vermelhos estava dançando com o príncipe.

‘Lá em Andalásia, é tudo maravilhosamente lindo. Nós cantamos, dançamos, fazemos lindos duetos de canções para aquecer o coração dos aflitos. Mas não há tristeza em Andalásia, oh não! Só há alegria, música e cores’

‘Socorro’ O príncipe Edward sibilou.

‘Pra trás, ô ruiva’ Cinderbella disse, empurrando a coitada. Uma ruiva se manifestou no fundo do salão. ‘Você não, Victoria, fica na sua.’

‘Você não sabe quanto tempo esperei por você’ o príncipe Edward disse.”

- Tia Rose está certa, isso já é tão clichê. – Renesmee interrompeu.

- Puxa vida, Nessie, você estava se saindo tão bem… – eu disse, ao ser interrompido por minha sobrinha. – E você devia ter visto, foi tão bonito quando seu pai disse isso a sua mãe.

- E você estava lá?

- Bem… – Eu comecei a dizer…

- Estava, não estava?

- Sim, mas em minha defesa, estava preocupado com o bem estar de sua mãe. – … Aposto que você filmou. – ela concluiu.

- Então, e a história? Onde eu parei? – eu disse, mudando de assunto. “Cinderbella ficou encantada com a beleza do príncipe Edward e logo se apaixonou por ele. O príncipe Edward ficou encantado com o som que o coração de Cinderbella fazia, mas na realidade, era o ruído que o All Star de cristal fazia ao entrar em contato com o chão. Eles ficaram tão deslumbrados um com o outro que o príncipe esqueceu de perguntar o nome da Cinderbella… Ao soar meia noite, Cinderbella disse que precisava ir embora.

‘ Por favor, não vá ainda. Fique aqui comigo para sempre!’

‘Tudo bem!’ ela respondeu, feliz. Mas aí, seu celular acusou uma mensagem de texto. ‘Um torpedo, a essa hora? De quem será?’

‘Está pensando que aqui é a Casa da mãe Joana, que você entra a hora que quiser? Venha agora, se não eu tranco a casa e você dormirá na rua. Emmett pediu para trazer docinhos da festa. Você levou uma bolsa… Se vire! Rose’. A mensagem dizia.

‘Tenho que ir…’ ela disse, descendo as escadas e tomando uma queda, rolando escadaria abaixo, atravessando uma janela e caindo sentada no Porsche de sua fada.

‘Recebi uma mensagem da Rose.’ Cinderbella disse.

‘É, eu sei… Vamos?’ a fada disse, arrancando o carro.

Príncipe Edward desceu as escadas atrás da Cinderbella, mas não encontrou nada além do All Star de Cristal. Ele cheirou e percebeu que o chulé da Cinderbella cheirava a flores.

‘Façam uma busca no reino… Vamos encontrar a dona do sapatinho.’

Então eles correram todos os cantos do reino… Subiram montanhas, desceram para a praia, foram ao deserto, mas nada de encontrar a casa da Cinderbella.

‘E agora, o que eu faço? Onde encontro a menina que deixou o tênis de aroma floral na minha escada?’

‘Ela está na casa atrás de você, idiota’. A vozinha miúda da ratinha branca disse.

‘Ahm… Obrigado criaturinha da floresta’. O príncipe agradeceu.

‘Da floresta? Eu sou uma rata elitizada, por favor… Esses humanos, eu não sei não’.

‘ Não sou humano, sou vampiro’. Ele disse.

Um longo minuto de silêncio se fez, enquanto a ratinha o encarava.

‘Problema dela…’ a ratinha disse, saindo.

O príncipe Edward bateu na casa da Cinderbella. Ao atender, Setheah disse:

‘Meu Deus, meu Deus, é o príncipe Edward. Eu sabia, eu sabia que você vinha aqui. Eu deixei um scrap ontem pra você, pedindo para você vir e tomar chá com bolachas comigo.’

‘Espera, espera, criatura pequena e empolgada que não se chama Alice, … Não tenho Orkut?’

‘Msn? Facebook? Twitter?’

‘Não…’

‘Malditos fakes’. Ela disse, correndo para o computador para apagar os convites para o príncipe e as fotos que havia mandado.

‘Cara senhora… Bom dia’. O príncipe se dirigiu à madrasta. ‘Venho procurar a dona desse tênis de cristal. Poderia testar nas suas filhas?

‘Eu primeiro’ a pequena Setheah disse.

‘Melhor não.’ O príncipe barrou.

Leah se sentou e calçou, mas seu pé era extremamente grande para caber no sapato.

‘Que seja, não queria morar naquela droga de castelo mesmo, seu fedorento’. Ela disse.

‘Há uma outra moça aqui nessa casa’.

‘Tem a Cinderbella… A Cinderbella, mamãe, chama ela, ela é uma moça e mora nessa casa. A Cinderbella está lá em cima, não quer que eu a chame? Ela vem num instantinho…’ Setheah

‘Não tem outra moça aqui.’ A madrasta disse, ignorando a filha.

‘Então, muito obrigado’. O príncipe disse, saindo.

‘Espera, príncipe Edward. Eu posso calçar o sapato?’ ouviu-se uma voz no alto da escada.

‘Eu não falei que tinha outra moça?’ Setheah disse, tomando um cascudo da mãe.

‘Fica quieta, guria.’ O príncipe disse. ‘Sim, você pode descer até aqui e calçar esse tê-ê-êee…’ ele disse, quando Leah pegou o sapato e atirou no chão, quebando-o. ‘Por que você fez isso?’

‘Estragar a felicidade alheia faz meu dia mais feliz.’ Ela disse, secamente.

‘Não tem problema, eu tenho outro…’ Cinderbella disse, descendo a escada com o sapato na mão. Mas, por uma força maior chamada gravidade, ela caiu uma a uma jaca madura, rolando até chegar ao chão, em cima do sapato, quebrando-o. ‘E agora? O que fazer?’

‘Deixa eu cheirar seu pé?’ o príncipe pediu.

‘Ihhh, podolatria aqui não’ A rata gritou de sua toca.

Ignorando os comentários da ratinha, ele cheirou o pé da menina.

‘É você!’ Ele disse, sorrindo.

‘Sim… Agora poderemos ficar juntos para sempre’.

‘Na verdade, não. Sou um vampiro… Não vou envelhecer…’

‘Você… não…não… não…. não… vai envelhecer?’

‘Bem…não’

‘Peter Pan, seu infeliz, venha aqui’

‘Por favor, não me bate, não me bate’ O Peter Pan chegou, voando de maneira fraca, como se fosse um pássaro com a asa quebrada.

‘Não quero envelhecer… Como faz?’

‘Bom…há três opções.

1) Pensamentos felizes…’

‘Esse é com a vizinha aí do lado, a tal da Giselle de Andalásia…Próximo’

‘2) O príncipe pode te morder…’

‘Sem chances’ o príncipe resmungou.

‘E tem o pó que você roubou ontem de mim…’

Sem pensar duas vezes, a menina jogou metade do saco em cima de sua cabeça.

‘Pó parar com o pó, minha filha… Vai acabar… Acha que é fácil arranjar pirlimpimpim?’ Peter Pan disse, tomando o saquinho e saindo de cena.

A pele da Cinderbella começou a ficar mais branca, fazendo sumir os hematomas da última noite. O príncipe não teve outra opção a não ser levá-la ao castelo, já que uma vez vampira, a família não aceitaria a menina de volta por causa do cheiro. Então eles foram e viveram felizes para sempre. ’”

Olhei a figurinha adormecida no sofá. Não é a toa que a menina não interrompeu. Dormiu a história toda…

Como tinha a madrugada inteira pra fazer, resolvi fazer algo de legal.

Abri a janela de casa e entoei uma linda melogia.

- Ahhhh, ahhhhh, ahhhhhhhhhh.

Vários animaizinhos da floresta vieram até a nossa casa… Mas quando me viram foram embora… Não sei por que animais não gostam dos Cullen…

Então resolvi assistir o filme que fiz de quando Bella e Edward trocaram suas primeiras juras de amor.

- Divertido isso, né? – A voz de Edward surgiu atrás de mim.

- Oh… oh…

Bom, o que Edward disse, eu vou privá-los disso. Edward pela primeira vez não foi nada cavalheiro. Acho que tem andado muito com Rose… Aprendendo palavras feias. Ainda bem que Nessie estava dormindo, imagine só. Ela é uma criança, acordar ouvindo isso… Não quero nem pensar.

Meu castigo?

- Já que você gosta tanto de escrever, vai escrever por seis dias. – disse Edward.

Então, comecei a escrever “A vida íntima de Bella e Edward não me interessa”. Mas o castigo ficou pior… Ele descobriu que eu joguei o vídeo na internet…

- EMMETT! – Edward gritou.

Então, estou eu agora, vestido de Giselle, sentado no meio da floresta, escrevendo “A vida íntima de Bella e Edward não me interessa e também a mais ninguém”… Toda vez que uma buzina toca, eu tenho que cantar Happy Working Song. Melhor começar a esconder a coleção “Bella humana”. Vai que Edward ache o filme da Ilha Esme?

Bem, Monstrinhos e Monstrinhas. A buzina vai tocar em alguns instantes, então, eu me despeço.

Com muito amor, músculos e lindos pensamentos musicais (essa roupa não está me fazendo bem)

Tio Emmett, de Andalásia.

Capitulo 3

3 – Bella Adormecida

- Tio Emmett, tio Emmett. – Nessie veio correndo até a mim. – Adivinha o que eu ganhei do vovô Charlie?

- Parente errado, Monstrinha. – eu disse a ela. – Quem adivinha as coisas é “Mãe Alice”.

- Mãe quem? – ela perguntou.

- Esquece. Mas, me diga o que você ganhou?

- Hum… Vou dar dicas. – ela sorriu, com as mãozinhas atrás de suas costas. – É bonito…

- Um pônei?

- Não! É colorido…

- Um arco-íris?

- Não. É quadrado…

- Seu pai? – eu perguntei. Ela me olhou com reprovação. Mas fazer o quê? Quadrado, antiquado, “out”, todos estes eram sinônimos para o meu irmãozinho, Edward Cullen. – Não sei o que é, então.

- Não! – ela disse, em sua doce voz fininha, me reprimindo. – E nos leva a ooooutro mundo. – ela concluiu. Meus olhos brilharam

- O guarda-roupa de Nárnia?

- Não. Ai, titio… É um livro. A Bela Adormecida.

- Aaaah… Um livro… – Que coisa chata. Ninguém mais dá brinquedo às crianças? – Quer que eu leia pra você?

- Não. Eu quero ler pra você! – ela disse. Exibida, eu pensei… Só podia ser filha de Edward.

- Eu ouvi isso. – Edward gritou de algum lugar da casa. – Lembre-se, você está sob regime semi aberto, Emmett. – ele me lembrou. Desde o episódio da última história de dormir à Nessie, ele tem se comportado dessa forma. Demorou duas semanas para que ele me devolvesse o resto do corpo… Agora está assim. Vai ficar de olho até ter certeza que não vou influenciar negativamente a garota. Como se as outras companhias não fizessem mal a ela. Fala sério…


Aos cuidados de Alice, a garota será uma patricinha fútil que vai torrar nossa fortuna com roupas, sapatos e bebida. Ele não se queixe quando as fotos dela aparecerem pela internet de lingerie e começar um reality show com Paris Hilton.

Aos cuidados de Jasper, ela se transformará numa eterna suicida frustrada por não conseguir se matar, então vai ficar pelos cantos choramingando as dores do mundo ouvindo Simple Plan. Pintará seu cabelo de preto, vai chamá-lo de “Papuxo” e andará com uma lágrima desenhada no rosto… Sinistro.

Aos cuidados de Esme a menina vai virar uma daquelas pessoas compulsivas por limpeza e mania de perfeição. Vai morar dentro de uma bolha para que as bactérias e germes do ambiente não influenciem na sua respiração e ainda vai brigar com quem estiver fora dela por ter mudado o objeto meio milímetro de lugar.

Aos cuidados de Carlisle, eu prefiro não falar, pois ele paga todas as minhas contas.

Aos cuidados de Rose… Bem… Acho que uma Rose no mundo já é mais que o suficiente. Afinal, já temos El Niño, La Niña, Terremotos, Furacões e outros desastres naturais. Fora que pouco tempo com Rose, a menina já é chantagista, imagine se fosse criada por ela… Prefiro nem pensar.

Aos cuidados da mãe ela vai se tornar uma menina submissa ao namorado que fará todas as vontades dele. Depois se ela aparecer grávida, ele também não reclame. E ao que tudo indica, teremos um vampirinho meio humano que correrá atrás do rabo e coçará suas pulgas.

Aos cuidados do cão… Pelo amor de Deus, a menina vai feder, levantar as pernas pra fazer xixi, se coçar com o pé… Sinceramente, sobre o banho de língua eu não quero nem falar.

Melhor que ela fique mais tempo comigo, oras… Afinal, eu sou um tio que dá amor… Carinho… Assisto desenhos, coloco pra dormir, dou uma bazuca a ela de Natal. Mas Bella tomou. Não se tira o doce da boca de uma criança. Muito menos armas de artilharia pesada. Ela precisa aprender a se defender. Bazucas são mais eficientes que Karatê.

- Então, quer ouvir a história ou não? – ela falou.

- Tudo bem. – sentei no sofá. Ela sentou do meu lado e abriu o livro.

- “Era uma vez, num reino distante, um rei e uma rainha que foram agraciados com uma linda filha chamada Aurora… … e então o príncipe Felipe a beijou e a despertou do sono profundo de cem anos. E todos viveram felizes para sempre. Fim”. – ela disse, fechando o livro. – E então, o que achou?

- Boa… Gostei muito das fadas, da parte de espetar o dedo em um fuso de uma roca.

- Mas podemos tornar isto bem melhor, não é?

- Claro que sim… Que tal ouvir a história da Bella Adormecida?

- Essa Bella é com dois L? – ela perguntou.

- Sim.

- Então eu quero.

- Era uma vez, num reino distante chamado Forks, havia um rei que nas horas vagas era chefe de polícia chamado Charlie. Charlie vivia com sua esposa, a rainha Renée. Todos gostavam muito dele e todos foram chamados para comemorar o nascimento de sua pequena filha, Isabella…

- É Bella! – a mesma gritou de algum lugar da casa. Caramba… Já sei de onde esta criança tirou a mania de interromper.

- Tá… Bella. “Aí quando a princesa Bella nasceu, todos foram agraciá-la com presentes. Ela recebeu a visita de três fadas: Esme, Alice e Rose. A primeira a agraciá-la foi Esme: ‘Você vai ser pura de coração, não verá maldade nas pessoas e será muito feliz’. A segunda a dar o presente foi Alice. ‘Você será muito bonita e todos apreciarão a sua beleza pálida e humana.’ ‘Eu não quero dar nada a ela’, a terceira fada gritou. ‘Rose, não seja egoísta, dê um presente à menina’. Esme disse. ‘Ah bom… quem vai dar é você ou sou eu? Dê outro a ela, se você quer tanto que ela ganhe mais presentes e…’ e então, algo aconteceu.”

- O quê? – ela me perguntou.

- Apareceu uma bruxa… Seu nome era Leah… – eu disse, ganhando um olhar de reprovação de Nessie. – o que foi dessa vez?

- Você disse que não colocaria lobos nas histórias… Por que Leah entra e Jake não? – ela perguntou.

- Por que na verdade Leah é uma bruxa que se disfarça de lobo. Isso é fato! – na verdade, pensei na bruxa se chamar Victoria, mas Edward provavelmente acabaria com a minha história…

- Não me convenci… Mas continue.

- “Então, Leah ficou aborrecida, pois não havia sido chamada para a festa. ‘Porque eu não fui chamada aqui?’ ‘Hããã, será por que você não é bem vinda?!’ Rose disse a ela, enquanto lixava a sua unha em algum lugar no salão do castelo. A bruxa olhou para o pequeno bebê deitado no berço, chegando mais perto. ‘Sério, alguém precisa trocar as fraldas desta criança… Mas depois que eu der meu presentinho…’ ‘Até a bruxa vai dar presente, Rose, não se sente incomodada com isso?’ Alice perguntou. ‘Silêncio. Dois dias antes do seu décimo nono aniversário ela comerá uma maçã envenenada e morrerá’. Ela disse, sumindo no meio da floresta, dando uma risada maléfica.”

- Maçã envenenada não é da Branca de Neve? – Nessie me perguntou.

- É que era estação das maçãs envenenadas em Forks… “ ‘O que vamos fazer?’ o rei Charlie perguntou. ‘Você eu não sei, eu vou dar o fora daqui. Não agüento mais essa chuva, esse verde. Esse povo com essa mente atrasada. Vou pular de bungee jump. Fui’. A rainha Renée levantou e foi embora. ‘Não tema, Rei Charlie, Rose ainda tem um presente para dar’. Alice o confortou, olhando para Rose. Um longo minuto silencioso se fez, até que Rose levantou-se da cadeira, guardou sua lixa de unha e disse: ‘Tá… A coisinha feia que está deitada no berço vai ser extremamente desastrada, sendo que comerá a maçã envenenada, mas não morrerá… Encontrará em sua vida um destino tão ruim quanto…’ ‘Rose?’ Esme disse espantada. ‘É o quê? Agora já foi, o presente já foi dado.’ Ela disse, sentando na mesma cadeira de antes.

- E agora, titio? O que acontecerá com Bella Adormecida?

- Fada Alice, a sabichona, tinha um plano. ‘Se ela vier morar conosco durante um tempo em nossa casa na floresta, poderemos tomar conta dela até seus dezenove anos… Vai ser o máximo, vou poder fazer as unhas dela, trançar seus cabelos, arranjar apelidos, trocar confidências, fazer teste de revistas…’Esme pigarreou, esperando que a sua companheira se recompusesse. ‘Ah sim… Será seguro para ela. Ela vem conosco.’ ela sugeriu. Rei Charlie não recusava nada à fada Alice e concordou. Então as três fadas, contra a vontade de Rose, levaram a pequena humana para viver com elas.

- Aonde? – Nessie me perguntou.

- Em Nárnia… – eu disse.

- Nárnia de novo? – Ela me perguntou.

- Por que não, é uma boa vizinhança. – Eu disse, pensando no quanto seria agradável ter o Sr. Tumnus como vizinho… Aquelas patinhas de bode eram tão fofinhas!! E ele preparava chá com bolinhos…

- Emmett, faunos não existem. – Edward gritou de algum lugar da casa. – Pare de pensar em Sr. Tumnus.

Droga… Era mais legal imaginar minhas histórias sem Edward por perto…

- Voltando. “Algum tempo depois, nas proximidades de Nárnia, um rei, que nas horas vagas era um médico e um vampiro vegetariano, tinha comprado uma propriedade. Seu nome era Rei Carlisle e ele tinha um filho, o príncipe Edward. Esse, por sua vez, tinha dois grandes amigos: seu fiel escudeiro, o forte e belo Emmett e seu cavalo cujo comportamento era bipolar, Jasper”…

- Tio Jasper vai ser um cavalo? – Nessie me questionou.

- Você prefere que ele seja uma das fadas? – eu questionei. – Não há muitos personagens nessa história, se você não reparou… E vestir Jasper de mulher com certeza não é uma imagem que eu quero pensar…

- E eu também não quero ver. – Edward disse. O clima começou a ficar melancólico. Acho que Jasper ouviu que ninguém queria vê-lo vestido de mulher e se deprimiu. – Ah, cara, não fica assim… Não foi por mal, é que a gente é casado e Alice é nossa irmã… – Ouvi Edward consolando nosso querido irmão emo…

- Onde eu estava antes de ser interrompido? Ah, claro… “Preocupado com o seu filho Edward, rei Carlisle promoveu um baile para que Edward conhecesse pessoas novas no reino. Todas as garotas ficaram encantadas com o grande topete bronze do príncipe, sua pele branca e seu olhar entediado, mas… Ele não havia se interessado por nenhuma. Algumas vieram dançar com ele. Mas todas dançavam bem o suficiente… Nenhuma era desastrada o bastante. O príncipe Edward logo se entediou de sua festa e resolveu ir correr pelo bosque. Sua alegria era correr, então pediu para que o seu companheiro Emmett preparasse o seu cavalo. No meio do caminho, o cavalo Jasper teve uma crise existencial e resolveu que não seguiria mais. Então, Edward deixou seu cavalo no meio do caminho com o seu belíssimo escudeiro e partiu bosque adentro. Ao chegar mais a fundo, ouviu uma voz melodiosa vinda de algum lugar da floresta… Cantava como o mais belo dos pássaros. Quando ele se aproximou, viu uma figura de longos cabelos, com pele alva que cantava junto aos animais. ‘Minha senhora, que bela voz vem de vossa graça. Posso saber o nome de tão excelente cantora? ’ ‘Meu caro senhor, me chamo Tanya e’…”

- TANYA NÃO!!! – Nessie e Bella gritaram, cada uma de um lugar da casa e em total sincronia. – Não me faça ir aí, Emmett. – Bella disse. Caramba, ela estava tendo lições de estresse com Rosalie?

- E se Tanya não der em cima de ninguém, indo embora rapidinho, ela pode continuar?

- Talvez. – Nessie disse.

- Ok. “ ‘Caro senhor, me chamo Tanya e moro longe, numa terra longínqua e fria.’ ‘Tanya, não encontrei ninguém a quem pudesse desposar, sabe onde encontraria uma donzela para que possa agradar meu pai e que seja de tal agradável companhia?’ ‘Meu caro senhor, por mais que seja demasiadamente agradável aos meus olhos e suas palavras adocem meus ouvidos, creio que a vida cuja estou habituada não me deixa ser a primeira escolha para selar este contrato. Veja, eu tenho espírito livre, e sirvo para jubilar os olhos e corações dos aldeões ao desnudar a minha cútis’.

- O que ela quis dizer, tio? – Nessie me perguntou.

- Que ela é uma piriguete… – Rose disse, passando pela sala, em direção da cozinha. Droga, essas palavras não se ensina a uma criança. Ouvi Edward cochichar sobre o vocabulário de Rose com Bella, mas esta não se manifestou a respeito.

- Obrigada tia Rose. Tio Emmett, por mais que meu vocabulário seja mais rico que o seu, poderia falar em uma linguagem mais simplificada?

- Mas é assim que seu pai queixa uma garota. Linguagem antiga e cheia de “não-me-toque”. Sua mãe ouviu tantas metáforas… Ele parecia àquele presidente brasileiro da marolinha e…

- Emmett…! – Edward falou de algum lugar.

- Está bem… Falarei mais claramente, tudo bem? “‘Mas sei onde poderá encontrar o que procura. No meio da floresta mora uma menina de longos cabelos castanhos, pele branca como areia, grandes olhos cor de chocolate. Seu nome eu não sei, mas é só seguir o cheiro das flores’. Disse, enquanto saia em direção à aldeia. Príncipe Edward seguiu em frente, sentindo o cheiro das flores. Ao chegar mais perto viu uma figura frágil, sentada em uma cadeira de balanço usando um vestido rodado azul com babados e All Star, lendo um livro antigo e chato”.

- Meus livros não são chatos… – Bella disse. Edward riu. – Pare com isso Edward, eles não são…

- Quietos vocês dois. “Aparentemente a garota estava sozinha em casa. Ao se levantar, ela caminhou alguns passos e tropeçou no cadarço. O Príncipe chegou a tempo de pegá-la, antes que caísse. ‘Você é tão frágil… Desastrada… Você é minha alma gêmea!’ A pequena e frágil criatura em seus braços não conseguiu parar de contemplar a beleza tediosa do príncipe… Seus olhos dourados, sua pele fria, branca e dura, seu mega topete, tudo nele a hipnotizava… ‘Como se chama?’ O príncipe perguntou. ‘…’ ‘Perguntei como se chama…’ ‘…’ ‘Doce criatura, perdoe-me a grosseria, mas você é surda ou é muda? COMO VOCÊ SE CHAMA’. ‘Eu… eu… eu… eu… eu… eu… eu… eu… eu… eu…’ A garota respondeu. O príncipe já estava um pouco impaciente. Ainda com a garota em seus braços, ele sacudiu um pouco para ver se ela estava engasgada com alguma coisa. ‘Bella’, ela finalmente disse. ‘Perdão, me sinto uma tola… Mas já deve estar acostumado com esse efeito que causa nas pessoas… ’ O príncipe pareceu confuso. ‘Então eu… deslumbro as pessoas?… Eu deslumbro você?…’”.

- Emmett, por alguma motivo eu ainda não contei à minha filha a história do início do meu relacionamento com o pai dela… Por favor, eu gostaria que ela ainda não soubesse. – Bella disse, aparecendo de repente, sentando ao lado de Nessie.

- Então… Nada de leões e cordeiros? – eu perguntei.

- Emmett… – ela fechou o punho, olhando pra mim.

- Tá… Sem leões, cordeiros, deslumbre, ilhas brasileiras com cabeceiras quebradas… – eu disse, ganhando um olhar ameaçador de Bella. – Calma, estou só averiguando… “Então o encanto foi recíproco. Bella e o príncipe decidiram se encontrar à noite, depois que as suas protetoras estivessem dormindo, para que o príncipe pudesse fazer uma serenata em homenagem à donzela. Mas aí aconteceu uma coisa improvável… Alguém apareceu. Uma figura macabra, saída das profundezas das sombras para atormentar a vida dos habitantes de Nárnia e Forks…”

- Quem, tio Emmett?- Nessie perguntou. Sua carinha estava surpresa e seus olhinhos bem abertos.

- Você-sabe-quem…

- Lord Voldemort?

- Claro que não, Nessie, era só a Rose. Nossa… Depois que você leu Harry Potter, tudo tem que girar ao redor disso. Já te disse, Harry Potter vicia, e tudo o que vicia não faz bem. Você começa a ver coisas aonde não existem…

- Como o quê?

- Bem… Uma vez toda a família foi à Londres para ver o local onde Carlisle nasceu. Estávamos na estação de trem e eu estava batucando com as minhas antigas baquetas. Batuquei nas paredes, nas pilastras, nos trens, em Jasper, que estava chorando, mas isso não vem ao caso… Acontece que isso irritou um pouco Edward. Então ele tomou uma delas de mim, apontando-a para mim. – eu gargalhei. – Umas cinco garotas começaram a gritar “Cedric, Cedric” na estação de trem. Nunca vi seu pai correr humanamente tão rápido… – eu ri e Bella, ainda sentada ao lado de Nessie também.

- Mas, que bobas… – Nessie disse, cruzando os bracinhos.

- Pois é. Como se existisse qualquer semelhança entre Edward e aquele garoto… Puff, que piada… Preocupante vai ser quando encontrarmos algum fã do Senhor dos Anéis… Alice vai ter sérios problemas… Voltando a história. “Rose chegou enfurecida, deu um olhar fulminante para Bella e entrou em casa. ‘O que houve com ela?’ Bella perguntou, vendo que Alice e Esme estavam se aproximando. ‘Estávamos nos arredores de um palácio, sete léguas depois de Andalásia, quando ela ouviu um espelho mágico falar que uma tal de Branca de Neve era a menina mais bela do reino’. Esme disse. ‘Agora nós vamos ter que controlá-la… Ela pretende ir até a casa dos anões mais tarde… Não vai ser bonito… Por falar em bonito, como foi com o príncipe Edward?’ ‘Han, ele é um príncipe? O nome dele é Edward?’ ‘Sim, e um vampiro. Você perguntou alguma coisa à ele, Bella? Ou ficou deslumbrada demais?’”.

- Emmett, Emmett… – Bella falou.

- Desculpe, não acontecerá de novo. “Então, Bella ficou preocupada com a responsabilidade de se relacionar com um príncipe e um vampiro. Ela saiu pela floresta em busca de refúgio para pensar, quando viu uma figura de cabelos negros e pele avermelhada.

- Leah? – Nessie perguntou.

- Estava pensando mais em Pocahontas, mas sim… Pode ser. A bruxa estava na floresta e fingiu ser amiga de Bella. “ ‘Qual o seu problema, minha criança?’ ‘Estou apaixonada por um príncipe e vampiro, e não tenho nada a oferecer’. ‘Se quiser, posso ajudá-la. Coma esta maçã, e você poderá tê-lo para sempre.’ ‘Não, obrigada, não gosto muito de maçãs’. ‘Coma esta pêra, então, está suculenta e tem o mesmo efeito. ’ ‘Não, não, também não sou muito fã de peras. ’ ‘Amoras? Ameixas? Melancia? Açaí? Ravióli de cogumelos?’ ‘Hum, aceito o ravióli. ’ Então, Bella deu uma garfada no ravióli e caiu deitada no chão. ’

- Então ela comeu o ravióli e passou mal? – Nessie perguntou.

- Não, filha, acho que ela se engasgou. – Bella sugeriu.

- Vocês não entenderam? Ele estava envenenado. – Eu disse. Caramba, era tão óbvio. Gostei de parecer mais inteligente do que Nessie, pelo menos uma vez, pra variar.

- Aaaaaaah. – ela disse. – Então, continua.

- A bruxa estava rindo maleficamente quando chegou outro bruxo, um pouco mais velho do que ela…

- Dumbledore? – Nessie perguntou.

- Sem Harry Potter, Nessie. Talvez na próxima. Não, seu nome era Samuel.

- Samuel? – ela estranhou.

- Sim… Samuel. Não quero intimidades com o pessoal de La Push.

- Outro lobo, e Jake não? – ela perguntou.

- Talvez outro dia… “‘Leah, o que você fez com essa pobre humana, pálida e desastrada?’ ‘ Nada demais, só fiz cumprir a minha profecia. E não foi fácil… Não há muitos restaurantes de comida italiana envenenada pelas redondezas… ’ ‘ Você é má, cruel e invejosa. Pra mim já chega. Vou-me embora e vou largar você.’ ‘ Como assim, não, o quê? Vai me largar? Já tem outra?’ ‘ Sim… Emily’ ‘ Minha prima? Aquela que parece ter feito figuração de O Chamado, pois o rosto dela está completamente deformado? Você não pode fazer isso comigo! Não, não, não… Samuel… Samuel…?’ ‘Vai ser como se eu nunca tivesse existiiiiiiiiido’ ele gritou de algum luar da floresta enquanto a bruxa se desintegrou. ”

- Emmett… Emmett, não abuse da sorte. – Bella disse. –Edward está aqui pra supervisionar você.

- E ele lá tem culpa do cara ter trocado a garota lá pela prima? Pelo menos Edward teve a decência de te deixar pra te salvar… Impressão virou desculpa de tudo… De traição, de pedofilia… E agora a gente tem que aturar o cachorro aqui… – Rose falou, aparecendo na sala.

- A gente pode não tocar nesse assunto na frente de Renesmee? – Bella pediu.

- Oi gente, do que vocês estão falando? Não que eu já não saiba, é claro, Emmett está contando uma historinha pra Nessie e é claro, há limitações desde a última vez que Edward resolveu… – Alice chegou, tagarelando…

- CHEEEEEEGA! – uma voz fininha gritou. Renesmee, pela primeira vez em toda a sua NÃO longa existência, se exaltou. – Mas será que vocês podem fazer o favor de ficarem quietos. Todos vocês? – ela falou, colocando as pequenas mãos na cintura, franzindo a testa. – Papai, você não vai brigar com tio Emmett. Mamãe, deixa ele terminar a história. Tia Rose, nem mais um piu e tia Alice, senta aí e fica quieta.

Não sei se ela fez isso por amor ou por que queria ouvir o resto da história, mas aquilo me emocionou.

- Monstrinha… Monstrinha linda do titio, eu vou terminar a sua historinha. – eu disse, sentindo meus olhos brilharem mesmo sem uma gota d’água dentro do meu corpo. “O príncipe Edward então chegou até a casa, perguntando pela criatura desastrada que havia ganhado o seu coração. ‘Ah, ela foi dar uma volta na floresta, mas eu a ouvi comer um ravióli estragado e aparentemente ela morreu, fazendo cumprir a profecia da bruxa. ’ Rose disse. ‘ O quê? E Você não foi ajudá-la?’- ele quis saber. ‘ Ô brother, eu não tô boa hoje não, viu? Se bote logo fora daqui antes que eu rode a baiana na sua cara. ’ Ela disse, enquanto batia a porta na cara dele. ‘ Há um meio de consertar isso. ’ A pequena fada bisbilhoteira falou atrás dele. ‘Você pode dar um beijo nela e transformá-la em vampira assim como você ou poderá esperar 90 anos até que ela acorde’. O príncipe pensou. ‘É, vou esperar, não estou com tanta pressa assim. ’ Então o príncipe Edward durante 90 anos até que sua amada acordasse. “Passados 45 anos, seu escudeiro veio à sua procura, juntamente com o cavalo…”

- 45 anos? Por que demoraram tanto? – Bella quis saber.

- O cavalo empacou. – Eu respondi.

- Esse tempo todo? – Bella perguntou novamente.

- Bella, Renesmee é a única que deveria estar fazendo perguntas. Olha a idade dela e a sua. Você não sente vergonha disso não? – eu perguntei.

- Emmett, pare de repetir o que Esme disse ontem pra você. – Alice disse, lembrando-me da conversa do dia anterior sobre por que eu não podia jogar paintball dentro de casa.

- Tá bom. “Aí, o belo escudeiro viu a beleza da fada Rose e se apaixonou por ela. O cavalo, por sua vez, estava no canto, triste e melancólico quando viu a pequena fada de cabelos escuros e lisos. Uma pequena rajada de vento bateu e caiu uma mecha da franja nos olhos da fada Alice. Prontamente o cavalo se apaixonou pela pequena criatura. Fada Esme foi até ao castelo avisar ao rei Carlisle que o príncipe estava na floresta, porém nunca mais voltou. Passados 90 anos, a princesa Bella acordou. ‘Bella… Bella… Você não sabe o quanto eu esperei por você. ’”

- Isso é tão clichê. – Rose disse.

- Shh… Continue. – Renesmee pediu.

“Então, o príncipe Edward deu um beijo em sua prometida, mas como faltavam dois dias para o aniversário da garota e ela havia ficado presa no corpo de uma pessoa de 18 anos por todos esses anos, ela prontamente se transformou em vampira. ‘Agora minha profecia está completa.’ Rose disse. ‘ Não entendo… Como isso poderia ser pior que a morte dela, como a bruxa Leah descreveu?’ Emmett, o bonitão, perguntou. ‘ Ela vai ter que aturá-lo pelo resto de sua existência. ’ Rose disse, soltando uma gargalhada maléfica. Então, todos os casais se encontraram com o rei chefe Swan, o rei Carslile e a, agora rainha, fada Esme, estavam esperando juntamente com Sr. Tumnus e todos os habitantes da floresta. Chamaram o rei das terras do norte de Nárnia, mas este não apareceu pois ele é um leão e temeu por sua vida, já que vive numa montanha e o príncipe Edward era famoso por suas caçadas à leões da montanha. Então Bella e Edward foram felizes para sempre.”

- Pensei que leão da montanha fosse uma espécie… – Nessie me disse.

- Sim. Mas por causa de um pequeno incidente quando o príncipe foi até a África para um safári, ele achou prudente que ficasse em casa. Foi muito difícil para o príncipe Edward causar um estouro na manada de guinus, jogar o que sobrou do leão e colocar a culpa no irmão invejoso que queria o trono.

- Hum… Entendo… Bom, obrigada pela história, tio Emmett. – ela disse, me dando um beijinho. – Vamos mamãe, está na hora de caçar.

- Parabéns, Emmett, dessa vez quase não cometeu deslizes. – Bella me parabenizou.

Após todos me parabenizarem, eu fiquei sem ter o que fazer… Minha arma de paintball estava carregada. Esme disse que eu não podia jogar dentro de casa, mas não falou nada sobre não jogar dentro da garagem. . . . Não foi uma boa idéia ter colocado tinta para carros…

Alice e Edward não gostaram de ver seus carros cheios de bolas cor-de-rosa. Meu jipe ficou adorável. Rose, então, certificou-se que eu não apertaria o gatilho da arma: ela arrancou meus dedos. Os das mãos e os dos pés, só por garantia.

Então, estou eu aqui, digitando com a língua. Continuarei lendo mais livros para poder contar mais historinhas para Renesmee. Todos aqueles que a Rose trouxe eu já li, menos o da capa preta. Quem é que quer ler sobre uma menina que se apaixona por um vampiro? Como se isso realmente acontecesse na vida real. Se bem que eu acho que já li algo a respeito ou vi um filme… Essa história soa familiar. Isabella e Edward, acho que eu conheço duas pessoas com esse nome. . . . LEMBREI. Edward é o príncipe de Encantada. Nossa, aquela música ficou na minha cabeça por séculos… Rose ficou bastante irritada quando eu cantei “Como vou saber que você me ama, como vou saber que eu sou seu?”… Ainda bem que não foi essa semana, ela arrancou minha língua e eu não poderia escrever…

Monstrinhos e Monstrinhas, eu me despeço aqui, pois deu câimbra na língua. Vocês sabem que é mentira, pois não sinto dor, mas eu sempre quis falar isso.

Com muito amor, imaginação e músculos,

Tio Emmett.

Capitulo 2

2 – Bella de Neve

Era quarta-feira à noite. Podia ser quinta também, eu nunca fui muito bom com dias da semana. Estava chovendo e o cachorro não podia entrar em casa. Às vezes eu gostava da presença dele aqui, mesmo com aquele fedor que ele exalava, mas era divertido ver a luta travada entre ele e Rose para conseguir a atenção de Nessie. Sério. Rose, por incrível que pareça, podia ser bem agressiva quando queria, mas na maioria do tempo ela é a criatura mais doce da face da Terra… (Na verdade estou com medo que ela me desmembre igual à última vez. Edward também, então ele me comprou um caderninho para escrever todas as minhas historinhas.) Mas, voltando, era uma noite de Sábado… Eu tinha dito Sábado antes? Bom, era noite e não havia ninguém em casa com exceção de uma criança meio humana, meio vampira que estava assistindo desenhos comigo. Branca de Neve tinha acabado. Cara, eu adoro aquele desenho. Sério, aquelas coisinhas pequenininhas me lembram a Alice. Principalmente aquele Feliz. Alice era bem empolgada quando queria. Ela comprou os preparativos de Natal e acabamos de celebrar o 4 de Julho…

Aparentemente, minha sobrinha não pareceu muito feliz com a história da Branca de Neve.

- Que coisa chata, tio Emmett. – ela disse.- O príncipe veio, deu um beijo e ela acordou. Esperava mais desse final.

Sabia que era a deixa. Quando Renesmee começava com “que coisa chata, tio”, é porque ela queria um toque especial na história.

- Olha a hora, hora de dormir. – Eu disse a ela, olhando para o relógio.

Seus olhinhos brilharam quando eu disse isso. Sabia que com seu pai, sua hora de dormir era baseada em melodias de ninar. É CLAAAARO que uma criança vai dormir com aquilo. Sonífero não funcionaria melhor. Se eu pudesse dormir, com certeza dormiria toda vez que Edward decide tocar a música de Bella. Esse negócio de piano é muito chato. Eu prefiro bateria… Mas Carlisle me proibiu de tocar… Só porque eu quis destruir aquela cruz de madeira pra fazer baquetas… Pra que ele quer lembrar do pai? O velho nem gostava de vampiros… Se soubesse que o filho tinha virado um teria expulsado ele de casa. Ou caçado até a morte… Mas isso não vem ao caso agora. Eu a coloquei na cama e sentei-me na cadeira de costume.

- E se eu contasse a verdadeira história da Branca de Neve? – eu perguntei.


- Desculpe tio, não entendi. A verdadeira história de quem? – ela rebateu. – … Da Bella de Neve?

- Bem melhor. – Ela sorriu.

- Então está bem. Era uma vez, num reino distante chamado Forks, uma humana desengonçada chamada Bella. Sua pele era quase tão branca,mas tão branca e os hematomas de suas quedas apareciam tão claramente que os demais a apelidaram de Bella de Neve. Bella de Neve ia num castelo chamado Forks High, controlado por uma rainha má. A rainha Jéssica. – Aí Renesmee fez uma careta. – O que foi?

- Não gosto desse nome… Não gosto dessa menina.

- Você não gosta dela, de Tanya, de Mike Newton. Alguém mais que você não goste na cidade ou nos arredores?

- Hum… Não que eu lembre…

- Bem… Acho que só.

- Tem certeza? Eu não quero ficar parando minha história o tempo inteiro para você ficar dando nomes aos personagens.

- Está bem. Mas a rainha se chamará Jéssica e ponto. – eu disse. Minha história não teria sentido sem uma rainha do mal e ninguém melhor para ser uma rainha do mal dentro de Forks que a própria “gossip girl”. Ela concordou e eu prossegui. – Bom, como eu dizia, a rainha controlava tudo e todos, então quando seu espelho mágico, loiro frustrado de cabelos espetados-que-tentavam-imitar-os-de-um-certo-vampiro revelou que Bella de Neve era a menina mais linda do reino, ela se enfureceu e chamou seu capataz Eric para que desse um sumiço na coitada. Então, ele chegou para Bella de Neve e perguntou. “Vamos para La Push, Baby? La Push.”

- Quer parar de falar assim? – Renesmee me perguntou.

- Eu tenho que entrar no personagem, dá licença? – eu respondi. E Eric estava certo, falar La Push era bem legal! – Então, Bella de Neve,

ingênua como só, saiu atrás do capataz nipônico pelo bosque de La Push. Ao chegar ao bosque, antes dos limites de La Push eles…

- Viram um lobo? – ela me perguntou.

- Nessie, quantas vezes eu tenho que te explicar que não existem contos de fadas com lobos?

- Mas tia Alice me contou Os Três Porquinhos e…

- Sua tia Alice só sabe de roupas, de reinos longínquos e como

destruir O Anel. – eu disse. – Ela não entende de contos de fadas.

Posso continuar?

- Pode. – ela disse fechando um beicinho.

- Então, ta. QUANDO ELES CHEGARAM AO BOSQUEEE… – eu falei mais forte para ver se ela iria me interromper mais uma vez. – Bella de Neve caiu uma centena de vezes. O Capataz, ciente que a menina acabaria morrendo sozinha a qualquer hora, poupou-se de qualquer esforço físico e resolveu ir embora, deixando-a na floresta. “Vai ser como se eu nunca tivesse existido”…

- Tio Emmett?

- Ah, sim, história errada, desculpe. Dessa vez Bella só foi deixada na floresta, sem choros, sem policiais a procura dela… Ela caminhou por um bom tempo e achou estranho não ter encontrado animais silvestres ao decorrer do caminho. Foi aí que ela avistou uma grande casa branca. Ela tocou a campainha e ninguém atendeu. A porta estava aberta e curiosa como ela só, Bella de Neve resolveu entrar. Aparentemente estava vazia. Foi o que ela pensou. De repente surgiram sete figuras e uma disse: Quem é você?

- Sete figuras? Os Sete anões?

- Não, puff, claro que não. Sete vampiros vegetarianos.

- Ah. – ela disse.

- O mais velho deles se chamava Carlisle e era o líder do grupo.

- Isso. A mais tímida e carinhosa se chamava Esme. A mais ranzinza se chamava Rose. O mais feliz chamava-se Alice. O dorminhoco e imprestável que não fazia nada de útil além de dormir se chamava Jasper.

- Ei, não fale assim… – ela cruzou os bracinhos e me olhou feio.

- Hum… Tá. O mais quieto e na dele chamava-se Jasper. Melhorou? -

ganhei um sinal de aprovação. – O praticamente mudo porque ninguém

deixava falar absolutamente nada chamava-se Emmett.

- E o papai? – ela perguntou.

- Seu pai é o que espirra sempre que chega perto da Bella de Neve.

- Por quê?

- Pois ele tem alergia ao sangue dela. Satisfeita?

- Mais ou menos… Mas continue.

- Ok. Bella de Neve ficou encantada com a beleza dos sete vampiros,

principalmente com a força do vampiro Emmett.

- Mentira. Ela ficou encantada por Edward. – Renesmee falou.

- Você se apega muito aos detalhes…

- É para isso que estou aqui. – Ela sorriu.

- Se quiser, eu paro de contar… – Eu ameacei…

- Não, por favor continua…

- Sem interrupções… Pois bem, Rose perguntou mais uma vez: “Não se faça de sonsa, menina, responde logo o que Carlisle perguntou. Quem é você?” “Eu sou Bella de Neve. Eu estava tropeçando pela floresta quando eu vim parar aqui”. Alice, a menor deles implorou para Carlisle para que Bella de Neve vivessem com eles. Ele concordou, apesar de Rose e Edward discordarem. A vida com ela não se tornou mais fácil, na verdade. Mas com certeza se tornou mais divertida. Principalmente pra Emmett, que ria sempre que Bella de Neve tropeçava em suas próprias pernas.

- Não vejo muita graça em alguém ficar tropeçando por aí.

- É porque você não viu sua mãe humana caindo por aí. Era divertido. Eu deixava as coisas de propósito no caminho. Certa vez eu joguei cera no corredor da escola. Alice estava caçando mais Edward nesse dia, então ninguém pra ler meus pensamentos ou impedir que eu fizesse isso.

- E qual foi o propósito? – ela me olhou, cruzando os bracinhos.

- Filmar, é claro. – eu disse, lembrando da cena de Bella caindo pelo corredor da Forks High. Renesmee não aprovou. – Você vai tocar no rosto de seu pai amanhã e mostrar nossa conversa, não é mesmo?

- Com certeza.

- Se eu continuar a história você pode amenizar minha situação?

- Vamos ver…

- Então… Tudo bem. Onde paramos?

- Você dizia que Bella de Neve tinha ido morar na dos sete vampiros vegetarianos.

- Pois é. Só que aí a Rainha Jéssica descobriu…

- Como?

- Ela tinha um perfil falso no Twitter e viu quando o Emmett twittou “Bella de Neve está morando conosco agora. Acho que a Rose devia pintar seu cabelo igual ao dela, ficaria mais bonito…” Mas como Alice tinha esta coisa chata de ver o futuro, eles decidiram irem embora antes que a bruxa viesse.

- E o que eles fizeram?

- Entraram no Guarda-Roupa, é claro.

- No Guarda-Roupa?

- É… E foram parar em Nárnia.

- Onde fica isso? – ela me perguntou.

- Não sei. – Eu respondi. Ela não sabia como era frustrante. Quantas vezes eu já entrei no guarda-roupa pra poder ir a Nárnia? Eu sempre quis um amigo igual ao Sr. Tumnus. – Só sei que eles foram parar lá. Aí eles encontraram um grande coelho branco e Alice saiu correndo atrás dele.

- E por que ela fez isso? – Renesmee me perguntou.

- Aff… E precisa justificar os acessos de loucura de Alice? Ela saiu correndo atrás do coelho branco e todos os vampiros (e Bella de Neve um pouco mais atrás, tropeçando) foram atrás dela. O coelho entrou em uma toca e eles caíram… caíram…caíram…caíram…caíram…caíram…(meia hora depois)…caíram…

- A intenção era me fazer dormir? Estou quase dormindo.

- É pra dar mais ênfase ao tamanho do poço dentro da toca…

- Sim, mas não bastava falar “caíram por meia hora?” – ela me perguntou.

- Hum…lembrarei disso na próxima vez. Então, eles chegaram ao fundo do poço… Literalmente, sabe, não como sua mãe ficou quando seu pai a abandonou e…

- Vamos esquecer essa história? – ela me lembrou, erguendo sua mãozinha… Sabia que era chantagem, era seu jeito de falar: “Não fale sobre coisas que meus pais fizeram ou eu mostro a eles e você vai passar um mês sem os dedos das mãos”.

- Então eles chegaram ao fundo do poço. “Como sair daqui?!” Esme perguntou. “Não tema senhora, eu sei por onde sair”, Disse o coelho.

- Coelho fala? – ela colocou as mãozinhas na cintura.

- … Você vive numa casa com vampiros, seu melhor amigo é um lobo e você vem me questionar UM COELHO QUE FALA? Por favor, hein? “Que bom, o coelho vai nos ajudar e…” BUUUUURP.

- Que som foi esse? – ela perguntou.

- Sonoplastia…

- Sim, mas parecia um arroto.

- Mas foi a sonoplastia de um arroto.

- E quem arrotou? – ela perguntou.

- … Emmett…

- Ele comeu o coelho, não foi?

- …

- Não fooooi?

- … Foi! Mas em sua defesa, era um coelho muito gordinho e apetitoso e ele estava com sede. “Oh não, e agora, o que vamos fazer?” Bella de Neve perguntou, enquanto os outros seguravam Rose que se enfureceu com o pobre “mudinho”. Nesta hora apareceu um gato sorridente e disse que sabia o caminho de volta para sua casa. “Mantenham Emmett afastado do gato!” Carlisle gritou. “Vocês devem seguir a trilha de rosas até o palácio da rainha.” O Gato disse, sumindo no ar. “Como ele fez…” Emmett perguntou. “Cala a boca, Emmett, vamos!” Rose saiu na frente. À medida que o caminho ia se estreitando, eles viram uma plantação imensa de rosas até o castelo. Mas algo ruim aconteceu: Rose teve uma crise.

- Por quê?

- Havia uma placa na entrada dizendo “*these roses belong to the queen and the king.”

- E o que aconteceu?

- Rose começou a espumar pela boca… “King… Rosas… King…Rosas… King… King… ROSE…? EU VOU MATAR TOOOOOODAS!”E saiu arrancando uma por uma, destruindo, despetalando, pisando, massacrando, triturando… Uma verdadeira “roseficina”.

- Hum… Isso não deve ter terminado bem.

- Puff, e como… A rainha era louca por suas flores. Quando ela viu o que Rose fez com suas flores começou a gritar “Corrrrrrrtem a cabeça”. Jasper se meteu: “Corta a minha também? Primeiro os pulsos, depois a cabeça”, ele pediu, mas foi impedido por Alice. “A looooira, cortem a cabeça delaaaaaa”. A rainha gritou. “Eu vou cortar a sua, seu inseto insignificante”, Rose disse, indo para cima da rainha. Quando a rainha viu o olhar enfurecido de Rose, ela ficou com medo… Escondeu-se atrás de um dos seus guardas e disse… “Ah, meu bem, o que são umas florzinhas… Né? Não precisamos nos exaltar… Na verdade, hoje é o dia do ‘Cortem a cabeça’… Preciso de uma cabeça para ser cortada.” Rose pensou e logo em seguida disse “Por mim, usa da humana aí”. Bella de Neve, que estava distraída olhando para Edward, nem se deu conta que sua vida estava em risco. Um dos guardas a puxou para longe do seu amado e só aí ela se deu conta deque algo estava acontecendo. “Han, o quê, estão me levando para longe de Edward? Não, Edwaaaard, Edward?!” “Não tema Bella de Neve, sol da minha existência, luz da minha vida, cometa da minha galáxia, água da minha lagoa, amora da minha árvore… Eu vou te salv… opa, um piano! Irei te salvar depois de compor esta sinfonia em sua homenagem.” Bella de Neve parou, olhou incrédula para o vampiro de cabelos bronze sentado ao grande piano branco da rainha tocando uma melodia. “O quê? EEEEEEEEEdward”. Então, ela acordou e descobriu que tudo era um pesadelo e que na verdade estava na casa do seu pai, Chefe Swan, abraçada a Edward que estava cantando sua canção de ninar para afastar seus pesadelos. E fim!

Olhei a criaturinha deitada na cama, dormindo igual a um anjinho. Caramba, de novo? Eu aqui me matando para poder inventar esta história e Renesmee dorme? Fui procurar o que fazer. Não estava passando nada de legal na TV, aí me lembrei do vídeo que tinha feito de Bella ainda humana. Caí na besteira de assistir na televisão da sala. Estava tão entretido, vendo Bella escorregando e descendo corredor abaixo de bunda que nem senti a presença de Edward atrás de mim.

- Divertido isso, Emmett? – ele perguntou.

- Você não tem noção, precisa ver o que eu fiz do último aniversário dela quando Jasper pulou em ciii… Ops.

- Emmett…

- Calma, cara, foi só brincadeira.

- Emmett… – ele disse um pouco mais firme.

- Calma, mano, Não precisa ficar tão nervoso comigo.

- EMMETT!!!!!!!!!!!!!!!

A última coisa que eu lembro foi do vulto de Edward pulando em cima de mim. Bella estava logo atrás e Alice, com uma câmera de vídeo na mão. Já é a sexta vez que eles assistem à fita de como Edward arrancou meus braços… Ele disse que só vai devolvê-los quando eu estiver realmente arrependido. Porém Renesmee acordou. E isso piorou um pouco minha situação. Em casa nós temos dois assuntos proibidos: Royce King e o dia em que Edward deixou Bella. Então incluir isso na historinha de dormir da filha deles não foi aceitável. Agora estou eu, aqui, uma cabeça flutuante no meio da sala… Ainda bem que eu aprendi a escrever com a boca! Mas esta não será a última vez que vou colocar Renesmee para dormir. Mas para isso vou precisar ler mais… Rose trouxe alguns livros para eu ler… Tem um estranho, com a capa preta, uma maçã nas mãos de uma pessoa… Deve ser chato, não vou ler… Então, meus queridos monstrinhos, vejo vocês na próxima hora de dormir.

Com amor,

Tio Emmett!